Há 59 anos, o
Congresso Nacional sancionava a Lei nº 5063, de 4 de julho de 1966, instituindo
o dia 19 de julho como o Dia da Caridade no Brasil. Conforme
redigida oficialmente, a lei estabelecia a data “com a finalidade de difundir
e incentivar a prática da solidariedade e do bom entendimento entre os homens.”
Quase 60 anos após
a promulgação da lei brasileira e mais de dois milênios após a revelação da Lei
de Amor, trazida por Jesus, há que se perguntar se temos exercitado a caridade
tal qual propunha o Cordeiro de Deus, ou conforme escrita na primeira epístola
de Paulo aos Coríntios, no capítulo XIII:
“1. Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou
como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
2. Mesmo que
eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência;
mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver
caridade, não sou nada.
3. Ainda que
distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse
o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!”
....................
“O verdadeiro
homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade na
sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si
mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem
que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém
tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe
fizessem.”
Allan Kardec
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