De
Davi. Hino. Feliz aquele cuja iniquidade
foi perdoada, cujo pecado foi absolvido.
Feliz o homem a quem o
Senhor não argui de falta, e em cujo coração não há dolo.
Enquanto
me conservei calado, mirraram-se-me os ossos, entre contínuos gemidos.
Pois,
dia e noite, vossa mão pesava sobre mim; esgotavam-se-me as forças como nos
ardores do verão.
Então
eu vos confessei o meu pecado, e não mais dissimulei a minha culpa. Disse: Sim,
vou confessar ao Senhor a minha iniquidade. E vós perdoastes a pena do meu
pecado.
Assim
também todo fiel recorrerá a vós, no momento da necessidade. Quando
transbordarem muitas águas, elas não chegarão até ele.
Vós sois meu asilo,
das angústias me preservareis e me envolvereis na alegria de minha salvação.
Vou
te ensinar, dizeis, vou te mostrar o caminho que deves seguir; vou te instruir,
fitando em ti os meus olhos:
não
queiras ser sem inteligência como o cavalo, como o muar, que só ao freio e à
rédea submetem seus ímpetos; de outro modo não se chegam a ti.
São
muitos os sofrimentos do ímpio. Mas quem
espera no Senhor, sua misericórdia o envolve.
Ó
justos, alegrai-vos e regozijai-vos no Senhor. Exultai todos vós, retos de
coração.
É o segundo dos salmos penitenciais. Deus perdoa a quem confessa sua culpa,
e a confissão dos pecados é sempre benéfica. (Bíblia Sagrada Ave-Maria)
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