“Quando fores orar, começa perdoando.” (Santo Agostinho)
Sempre quando rezava o Pai-Nosso, ao chegar naquele trecho “perdoai as
nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, eu ficava
travada. A quem perdoei? Quando foi que perdoei? O que perdoei? E eu concluía a
prece sem as respostas.
Veio-me, então, à lembrança uma exortação de Santo Agostinho: “Quando
fores orar, começa perdoando.” Tentei. Tentei diversas vezes até perceber quão
difícil era. Eu já crescera e não sabia mais como fazê-lo. Pedi a Deus que me
iluminasse e me respondesse, e a resposta que me vinha era “Perdoe a si mesma
primeiro, somente assim conseguirá perdoar ao outro”.
Dias e dias mergulhei nessa reflexão, um exercício profundo de
introspecção para, aos poucos, conseguir ver um pouco de meu interior e o
quanto necessitava me perdoar.
Roguei a Deus que me concedesse a graça de saber conceder o perdão.
Depois disso, antes de rezar o Pai-Nosso, buscava me relaxar, concentrar-me na
luz do Espírito Santo para então fazer o exercício de interiorização. Aos
poucos fui conseguindo perdoar-me para não repetir as falhas de outrora. Sim,
agora já rezo a oração que Jesus nos ensinou e o faço com mais segurança e amor
no coração. Graças a Deus!
(Sandra)
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