O amor que se estende para além das
fronteiras está na base daquilo que chamamos “amizade social” em cada cidade ou
em cada país. Se for genuína, esta amizade social dentro duma sociedade é
condição para possibilitar uma verdadeira abertura universal. Não se trata
daquele falso universalismo de quem precisa de viajar constantemente, porque
não suporta nem ama o próprio povo. Quem olha para a sua gente com desprezo,
estabelece na própria sociedade categorias de primeira e segunda classe, de
pessoas com mais ou menos dignidade e direitos. Deste modo, nega que haja
espaço para todos.
(Papa Francisco – Fratelli tutti, n.
99)
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