São Luís de
Montfort
“A verdadeira devoção é terna, isto é, cheia de
confiança nela, como a confiança de uma criança em sua mãe amorosa. Essa
confiança faz a alma recorrer a ela em todas as suas necessidades corporais ou
mentais, com muita simplicidade, confiança e ternura. [A alma] Implora a ajuda
de sua boa Mãe, em todos os momentos, em todos os lugares e em todas as coisas:
em suas dúvidas, para que [ela] seja esclarecida; em suas andanças, para que
seja levada ao caminho certo; em suas tentações, para que seja apoiada; em suas
fraquezas, para que seja fortalecida; em suas quedas, para que seja elevada; em
seus desânimos, para que seja aplaudida; em suas cruzes, labutas e decepções da
vida, para que possa ser consolada. Em uma palavra: em todos os males do corpo
e da mente, o refúgio comum da alma está em Maria, sem temer ser importuno para
ela ou desagradar a Jesus Cristo.
A verdadeira devoção a Nossa Senhora é constante. Confirma a alma no bem e não deixa que ela abandone facilmente seus exercícios espirituais... Não é que essa pessoa não caia, que não mude o sentimento da devoção ou a intensidade da devoção em si. Mas quando [a alma] cai, ela se levanta novamente, esticando a mão para sua boa mãe.”
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