Papa Francisco (em sua catequese semanal, em 02/10/2020)
[...]
Segundo o Papa, no início do mundo há Deus que “bendiz”, abençoa, bendiz. Ele
vê que cada obra das suas mãos é boa e bela, e quando chega ao homem e se
cumpre a criação, Ele reconhece que é muito boa.
Francisco
explicou que “nada poderá apagar a primeira marca de Deus, uma marca de bondade
que Deus colocou no mundo, na natureza humana, em todos nós: a capacidade de
abençoar e o fato de sermos abençoados”.
A
grande bênção de Deus é Jesus Cristo, é o grande dom de Deus, o seu Filho. É
uma bênção para toda a humanidade, é uma bênção que nos salvou a todos. Ele é a
Palavra eterna com a qual o Pai nos abençoou, “quando éramos ainda pecadores” (Rm 5,
8) diz São Paulo: Palavra que se fez carne e foi oferecida por nós na cruz.
[...]
De
acordo com o Papa, a Deus que abençoa, nós também respondemos abençoando:
– Deus ensinou-nos a abençoar e nós devemos abençoar – é a
oração de louvor, de adoração, de ação de graças.
Não
podemos só abençoar este Deus que nos abençoa, devemos abençoar tudo n’Ele,
todo o povo, abençoar Deus e abençoar os irmãos, abençoar o mundo: esta é a
raiz da mansidão cristã, a capacidade de se sentir abençoado e a capacidade de
abençoar. Se todos fizéssemos isto, certamente não haveria guerras. Este mundo
precisa de bênção e nós podemos dar a bênção e receber a bênção. O Pai ama-nos.
E
tudo o que nos resta – prosseguiu o Papa Francisco – é a alegria de o abençoar
e a alegria de lhe agradecer, e de aprender com Ele a não amaldiçoar, mas a
abençoar.
E aqui apenas uma palavra para as pessoas que estão habituadas a amaldiçoar, as pessoas que têm sempre na boca, até no coração, uma palavra negativa, uma maldição. Cada um de nós pode pensar: tenho o hábito de amaldiçoar desta maneira? E peçamos ao Senhor a graça de mudar este hábito porque temos um coração abençoado e de um coração abençoado a maldição não pode sair. Que o Senhor nos ensine a nunca amaldiçoar, mas a abençoar.
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