Espírito Santo, Pai dos
pobres. Como se poderá dar uma solução real e concreta aos milhões de pobres
que, tantas vezes, só encontram indiferença ou até irritação como resposta? Que
caminho percorrer para que se superem as desigualdades sociais e se restabeleça
a dignidade humana, tantas vezes espezinhada? Derruba o nosso individualismo
cúmplice e ajuda-nos a dar vida a processos de desenvolvimento em que as
capacidades de todos sejam reconhecidas, em que a complementaridade de
competências e a diversidade de carismas criem um projeto comum de ação. Amém!
As desigualdades sociais
geram pobrezas de várias ordens e criam atitudes de exclusão, tornando os
pobres indiferentes e esquecidos, apenas números abstratos e estatísticas sem
rosto. A “globalização da indiferença”, de quem fecha o coração ao que sucede
ao seu redor, tem de ser transformada na “globalização da solidariedade”.
Lembra o Papa Francisco que “é decisivo dar vida a processos de desenvolvimento
onde se valorizem as capacidades de todos, para que a complementaridade das
competências e a diversidade das funções conduzam a um recurso comum de
participação. Há muitas pobrezas dos "ricos" que poderiam ser curadas
pela riqueza dos "pobres", bastando para isso encontrarem-se e
conhecerem-se”. A solidariedade é uma escola de partilha e de fraternidade.
Fonte: https://redemundialdeoracaodopapa.pt/rezar-com-o-papa/intencoes/2023/9
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