Viver como silhueta nas mãos de Deus é o desafio. Madre
Teresa de Calcutá dizia: "Muito frequentemente me sinto como um lápis nas
mãos de Deus. Ele escreve, Ele faz os movimentos. Eu só tenho que ser
lápis". Ao assumir-se como lápis que realiza a escrita de Deus, Teresa
deixava-se conduzir pelo Amor. Ser pequeno lápis, às vezes borracha, ou até de
ponta quebrada, é a vocação maior. Um místico francês, Charles de Foucauld,
assim rezava: "Pai, eu me abandono em ti, faça de mim o que quiseres. Seja
o que for, te agradeço. Estou pronto para tudo, aceito tudo. Desde que sua
vontade seja feita em mim, em todas as suas criaturas, eu nada mais desejo, meu
Deus". Eu também quero ser um lápis abandonado nas mãos de Deus para ser
bela silhueta divina.
Fernando Altemeyer Junior
Fonte: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus
Fonte: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus
Nenhum comentário:
Postar um comentário