Ao
meditar sobre o Evangelho de São João 19,26-27, Charles de Foucauld escreve
sobre a Mãe:
“(…) ‘Eis aí o seu filho’. Essas palavras se dirigem à santíssima Virgem. Nosso Senhor lhe confia todos os seres humanos como filhos, mandando que ela tenha coração de mãe para com todos... Ela cumpriu, e na eternidade continuará cumprindo, com perfeição incomparável, essa ordem de Deus, como a todas as outras ordens. Estamos, portanto, absolutamente certos de que ela tem coração materno para com todos os seres humanos. E nos dirigimos a essa Mãe dileta e tão poderosa em todas as nossas necessidades, com tanta confiança quanto é grande a confiança que uma criança tem na própria mãe. E nos dirigimos a esta mãe que ama infinitamente mais do que possa amar qualquer mãe terrena, a esta mãe que pode alcançar de Deus absolutamente tudo o que é verdadeiramente útil para nossa alma…”.
Sobre nós, os filhos, diz:
“‘Eis aí a sua mãe’. Essas palavras se dirigem a cada alma. Todos nós que devemos tratar a santíssima Virgem como nossa mãe, cumprir para com ela os deveres que o bom filho tem para com sua mãe: afeto, honra, serviço, confiança, numa palavra, tudo o que Nosso Senhor mesmo tributava à santíssima Virgem. Vamos ter por ela amor, vamos honrá-la, fazendo-lhe uma coroa, entretendo-nos com ela na oração, prestando serviço a ela, colaborando, da melhor maneira que nos for possível, com todas as obras que ela nos concede fazer, com todas aquelas que são assumidas em sua honra. Tenhamos nela confiança absoluta, e a invoquemos, sem hesitar, com toda essa confiança, em todas as nossas necessidades, em todos os nossos desejos, em todas as nossas ações. Em poucas palavras, façamos por ela tudo o que fazia Nosso Senhor quando estava neste mundo, na medida em que nos for possível. Demonstremos a ela que somos filhos muito ternos, lembrando-nos de que este é o ponto essencial da obediência a Jesus e da imitação de Jesus. Sim, da obediência, pois é ele quem assim nos ordena, de maneira tão clara e tão solene, do alto da cruz. Sim, da imitação, porque ele foi sempre, para com sua mãe, o modelo de todos os filhos... (É evidente, por outro lado, que nós, aspirando a ser irmãos de Jesus, tais não podemos tornar-nos, se não nos mostrarmos verdadeiramente filhos de Maria. Para sermos irmãos de Jesus, é absolutamente necessário que sejamos filhos de Maria.)”
(Meditações sobre a Paixão do Senhor. São Paulo: Paulus, 2016, p.
62-63).
Que Nosso Senhor, por intercessão
de Sua Mãe, nos faça ardorosos imitadores de Foucauld na devoção à Virgem
Maria. Amém!
Vanderlei de Lima
Fonte: pt.aleteia.org
“(…) ‘Eis aí o seu filho’. Essas palavras se dirigem à santíssima Virgem. Nosso Senhor lhe confia todos os seres humanos como filhos, mandando que ela tenha coração de mãe para com todos... Ela cumpriu, e na eternidade continuará cumprindo, com perfeição incomparável, essa ordem de Deus, como a todas as outras ordens. Estamos, portanto, absolutamente certos de que ela tem coração materno para com todos os seres humanos. E nos dirigimos a essa Mãe dileta e tão poderosa em todas as nossas necessidades, com tanta confiança quanto é grande a confiança que uma criança tem na própria mãe. E nos dirigimos a esta mãe que ama infinitamente mais do que possa amar qualquer mãe terrena, a esta mãe que pode alcançar de Deus absolutamente tudo o que é verdadeiramente útil para nossa alma…”.
“‘Eis aí a sua mãe’. Essas palavras se dirigem a cada alma. Todos nós que devemos tratar a santíssima Virgem como nossa mãe, cumprir para com ela os deveres que o bom filho tem para com sua mãe: afeto, honra, serviço, confiança, numa palavra, tudo o que Nosso Senhor mesmo tributava à santíssima Virgem. Vamos ter por ela amor, vamos honrá-la, fazendo-lhe uma coroa, entretendo-nos com ela na oração, prestando serviço a ela, colaborando, da melhor maneira que nos for possível, com todas as obras que ela nos concede fazer, com todas aquelas que são assumidas em sua honra. Tenhamos nela confiança absoluta, e a invoquemos, sem hesitar, com toda essa confiança, em todas as nossas necessidades, em todos os nossos desejos, em todas as nossas ações. Em poucas palavras, façamos por ela tudo o que fazia Nosso Senhor quando estava neste mundo, na medida em que nos for possível. Demonstremos a ela que somos filhos muito ternos, lembrando-nos de que este é o ponto essencial da obediência a Jesus e da imitação de Jesus. Sim, da obediência, pois é ele quem assim nos ordena, de maneira tão clara e tão solene, do alto da cruz. Sim, da imitação, porque ele foi sempre, para com sua mãe, o modelo de todos os filhos... (É evidente, por outro lado, que nós, aspirando a ser irmãos de Jesus, tais não podemos tornar-nos, se não nos mostrarmos verdadeiramente filhos de Maria. Para sermos irmãos de Jesus, é absolutamente necessário que sejamos filhos de Maria.)”
Fonte: pt.aleteia.org
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