Foi então que ela começou a ficar mais apavorada ao ver que o cavalheiro ziguezagueava pelo meio da rua enquanto buzinas soavam e freios eram acionados com motoristas dizendo palavras ofensivas.
Quando finalmente chegaram ao outro lado, ela, furiosa, lhe disse:
- Você quase nos matou. Você caminha como se fosse cego!
- Mas eu sou. Foi por isso que lhe perguntei se poderia atravessar junto com a senhora.
Em muitas ocasiões nos encontramos
aflitos e temerosos diante de situações difíceis e, aparentemente, sem solução.
Ficamos fragilizados e hesitantes e, quando aparece alguém propondo uma saída,
logo abraçamos a nova possibilidade sem o cuidado de verificar se estamos
trilhando terra firme ou nos dirigindo a um precipício.
[Autor desconhecido]
[Imagem da web]
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