Talvez
uma das histórias bíblicas mais intrigantes para quem investe em uma carreira
sólida seja aquela que Jesus contou sobre o lavrador que contratou várias
pessoas para trabalhar em suas vinhas. Algumas começaram ao nascer do sol,
outras no meio da manhã, algumas à tarde e outras uma hora antes de encerrar o
expediente. Tudo ia bem até a hora do pagamento, quando aqueles que trabalharam
doze horas ficaram sabendo que receberiam exatamente o mesmo salário que os
empregados que mal haviam trabalhado uma hora.
Eles
ficaram chocados com o pagamento que aqueles "folgados" receberam.
Era uma atitude que contradizia tudo o que eles sabiam a respeito de motivação
para o trabalho e remuneração justa. Que empregador em seu juízo perfeito pagaria
por uma hora de trabalho a mesma quantia que pagou por doze?
Sim,
a história de Jesus não faz nenhum sentido do ponto de vista econômico e essa
foi a sua intenção. Como apontou Phillip Yancey, "Ele estava nos dando uma parábola a respeito
da graça, que não pode ser calculada como o salário de um dia. Recebemos a
graça como um dom de Deus, e não por alguma coisa que tenhamos dado duro para
ganhar."
Acredito
que o Senhor deixou esta mensagem especialmente para nós, profissionais
cristãos. Em um mundo que nos diz o tempo todo o quanto devemos nos dedicar a
nossa carreira, Ele nos desafia a enxergar o ponto principal da história: Deus
concede dons, e não salários. Se fôssemos pagos de acordo com a nossa
capacidade de satisfazer a Deus, estaríamos perdidos. A sua graça é maravilhosa
porque não depende de nós, só do Seu grande amor.
[Fonte: motivaonline]
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