Senhor! Deste-me a palavra
por semente de luz. Não me permitas envolvê-la na sombra que projeto. Ensina-me
a falar para que se faça o melhor. Ajuda-me a
lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade
espera se lance no esquecimento.
Onde
a irritação me procure induze-me ao silêncio, e, onde lavre o incêndio da
incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar
o fogo da ira.
Em
qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste à edificação do
bem, no momento exato, e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor
da perturbação.
Não
me deixes emudecer diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim
de que eu saiba dosar a verdade, em amor, para que a compaixão e a esperança
não esmoreçam, junto de mim.
Traze-me
o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno
sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e
sempre. Amém!
(Chico Xavier)
Nenhum comentário:
Postar um comentário