Mensagem especial do Papa Francisco em meditação sobre um
versículo do Sl 34: “Este pobre grita e o Senhor o escuta”.
“É
do silêncio da escuta que precisamos para reconhecer a voz deles. Se falarmos
demasiado, não conseguiremos escutá-los. Muitas vezes, tenho receio que tantas
iniciativas, apesar de meritórias e necessárias, estejam mais orientadas para
nos satisfazer a nós mesmos do que para acolher realmente o grito do pobre”.
“A
resposta de Deus ao pobre é sempre uma intervenção de salvação para cuidar das
feridas da alma e do corpo, para repor a justiça e para ajudar a recuperar uma
vida com dignidade. A resposta de Deus é também um apelo para que quem acredita
n’Ele possa proceder de igual modo, dentro das limitações do que é humano”.
“O
Dia Mundial dos Pobres pretende ser uma pequena resposta que, de toda a Igreja,
dispersa por todo mundo, é dirigida aos pobres de todos os tipos e de todas as
terras para que não pensem que o seu grito tenha caído no vazio. Provavelmente,
é como uma gota de água no deserto da pobreza; e, contudo, pode ser um sinal de
partilha para com os que estão em necessidade, para sentirem a presença ativa
de um irmão e de uma irmã. Não é de um ato de delegação que os pobres precisam,
mas do envolvimento pessoal de quem escuta o seu grito. A solicitude dos
crentes não pode limitar-se a uma forma de assistência – mesmo se esta é
necessária e providencial num primeiro momento –, mas requer aquela ‘atenção de
amor’ que honra o outro enquanto pessoa e procura o seu bem”.
Leia a Mensagem na íntegra: em https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/poveri/documents/papa-francesco_20180613_messaggio-ii-giornatamondiale-poveri-2018.html
Fonte: CNBB
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