Há muitos anos atrás um fazendeiro teve uma colheita de grãos muito boa,
como raramente havia tido antes. Poucos dias antes de estar pronta para ser
colhida, veio uma forte tempestade de vento e granizo. Toda a plantação foi destruída.
Depois que a tempestade passou, o fazendeiro foi com seu pequeno filho até a
varanda. O menino olhou para o que antes era um bonito campo de trigo e com
lágrimas nos olhos virou-se para seu pai esperando ouvir palavras de desespero.
No lugar de queixas e murmurações, ouviu o pai entoar um hino de louvor a Deus
cuja letra dizia mais ou menos: "Rocha eterna, quero estar sempre
escondido e abrigado em Ti." Anos mais tarde, o menino, agora crescido,
contava o episódio para todos dizendo: "Aquele foi o maior sermão que eu ouvi
em toda a minha vida." O fazendeiro perdeu uma colheita de grãos, mas,
quem sabe, tenha sido o fator decisivo na formação de seu filho. Foi naquele
momento de dor que ele viu a fé de seu querido pai em prática.
Como seria bom se a nossa fé não dependesse das circunstâncias.
Costumamos cantar e glorificar a Deus quando tudo está fluindo bem em
nossa vida e deixamos apagar o fogo de nosso ardor quando as lutas e problemas
nos assolam.
O impacto de uma vida de fé e louvor a Deus em horas de aflição produz
muito mais efeito na vida de nossos parentes e amigos do que as mesmas atitudes
testificadas em momentos de fartura e tranquilidade. E para nós, o gozo
experimentado no coração jamais será esquecido.
O segredo de uma vida abundante e plena de felicidade consiste em
confiar em Deus independente da situação que estejamos enfrentando. Quer o dia
esteja cinzento e triste ou ensolarado e alegre, precisamos crer que o nosso
Senhor está ali, ao nosso lado, e que tudo faz para que a nossa alegria seja
completa. Se algum espinho nos fere em determinado instante, alegremo-nos porque
pode ser um sinal de que um belo e perfumado jardim nos espera logo adiante.
(Pr. Paulo R. Barbosa)
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