A
tristeza enfraquece-nos, a nós e aos que nos cercam. Debilita o ânimo, amolece
as forças e desperta o mau humor. Uma pessoa triste cria um ambiente soturno.
Já dizia, no século II, um dos mais antigos escritores cristãos: “Afasta de ti
a tristeza. Não entendes que a tristeza é pior do qualquer outro estado de
ânimo, que é a coisa que mais desanima e que repele o Espírito Santo? Uma
pessoa alegre pratica o bem, gosta das coisas boas e agrada a Deus. O triste,
pelo contrário, sempre age errado” (Pastor de Hermas, Mand. 10,1.1; 3.1).
A
alegria, antítese da tristeza, enche-nos de vitalidade e levanta o ânimo dos
outros. É dinâmica. Pode-se dizer que uma pessoa alegre faz sair o sol em
qualquer lugar onde se encontra.
Mas,
talvez nos perguntemos: “É possível a alegria como um bem estável da alma, como
algo permanente? Não é, na realidade, como um vagalume, uma luzinha efêmera que
só pisca de vez em quando e por uns instantes na escuridão?”
Deus
nos responde que não.
–
Lembremos as palavras já citadas de Jesus na Última Ceia: Vós, sem dúvida,
agora estais tristes. Mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se
alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria (Jo 16,22).
–
Ouçamos o que diz São Paulo aos que acabavam de abraçar a fé cristã: Nós
estamos sempre contentes! (II Cor 6,10).
–
Escutemos o “mandamento da alegria” de São Paulo aos filipenses: Alegrai-vos
sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!… O Senhor está próximo. Não vos
inquieteis com coisa alguma! (Fl 4,4-6).
(Prof.
Felipe Aquino)
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