Deste-me a palavra por
semente de luz.
Não me permitas
envolvê-la na sombra que projeto.
Ensina-me a falar para
que se faça o melhor.
Ajuda-me a lembrar o
que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se
lance no esquecimento.
Onde a irritação me
procure induze-me ao silêncio, e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do
ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.
Em qualquer
conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste à edificação do bem, no momento
exato, e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.
Não me deixes emudecer
diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba
dosar a verdade, em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam,
junto de mim.
Traze-me o coração ao
raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e
deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre. Amém!
(Meimei - Chico Xavier)
Nenhum comentário:
Postar um comentário