A Igreja coloca para nós, como “ícones da
fé”, a Virgem Maria e Abrão. Ela entregou sua vida a Deus como alguém que
entregue um cheque em branco assinado ao credor. “Faça-se em mim segundo a Tua
vontade”. Ela não sabia de tudo que teria de sofrer por Ele! O parto numa gruta
fria dos animais, uma fuga terrível para o Egito, a perda do Menino em
Jerusalém, as ofensas e perseguições que Jesus sofreu, por fim, o Calvário
doloroso… Mas não lhe faltou a graça de Deus. Esta é sempre proporcional ao
tamanho da missão que Deus nos dá.
É nesta hora que temos de responder a Deus na
linguagem da fé, e dizer como Jó à sua esposa: “Aceitamos a felicidade da mão
de Deus; não devemos também aceitar a infelicidade?” (Jo 2,10). Ou ainda,
quando perdeu todos os seus filhos e todos os seus bens, manteve-se fiel a
Deus: “Nu saí do ventre da minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu o Senhor tirou;
bendito seja o nome do Senhor!” (Jo 1,21).
(Prof. Felipe Aquino)
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