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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Um simples “Bom dia” para começar a oração

 

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O próprio Jesus, segundo o testemunho dos evangelistas, inicia sempre a sua oração com a invocação do nome “Pai”: “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra” (Mt 11, 25); “Pai, é chegada a hora. Glorifica teu Filho” (Jo 17,1); “Pai, perdoa-lhes” (Lc 23,34); “Pai, se é de teu agrado, afasta de mim este cálice!” (Lc 22,42). Do mesmo modo, quando o anjo Gabriel, em nome de Deus, se dirige à Virgem Maria, não começa por lhe revelar o mistério nem lhe pedir uma resposta. Suas primeiras palavras são uma saudação: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” (Lc 1,28).

Não podemos rezar sem antes nos colocarmos em oração, isto é, colocarmos na presença. Um velho sacerdote repetia sempre: “Estejamos presentes na Presença”. Iniciar as orações pessoais e as celebrações litúrgicas com o sinal da cruz e um “bom dia” ao Senhor não é um rito arcaico nem uma escolha insignificante. Não há oração a não ser na presença de Deus. Deus está lá. Antes mesmo de me virar para ele, ele já se virou para mim.

(Padre Alain Bandelier – em pt.aleteia.org)

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