A
devoção a Nossa Senhora em todo o mundo é algo que ultrapassa o entendimento
humano; é algo sobrenatural [...]. É um sentimento universal que atravessou
vinte séculos e chegou até nós mais forte do que nunca. Esse sentimento não
teve uma origem humana, se assim fosse não teria tanta força e duração; foi o
Espírito Santo quem difundiu nos corações dos cristãos.
Lutero e Calvino a veneravam; e
também os anglicanos. Lutero escreveu um belo comentário do Magnificat de Maria
Santíssima, e o cantava todos os dias. Ele se refere à “doce Mãe de Deus” e exalta a Santíssima Virgem nestes termos: “Ela
nos ensina como devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo
verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse… Eis um modo
elevado, puro e nobre de louvar: é bem próprio de um espírito alto e nobre como
o da Virgem”. (“Maria Mãe dos homens”, Edições Paulinas). A Mãe de Jesus
aparece em Lutero como o “puro reflexo do olhar divino. Ela não atrai a nossa
atenção sobre Si, mas leva-nos a olhar para Deus”...
“Maria não quer ser um ídolo; não
é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas. Deve ser invocada para que Deus,
por meio da vontade dela, faça aquilo que pedimos; assim devem ser invocados
também todos os outros santos, deixando que a obra seja inteiramente de Deus”.
(Prof. Felipe Aquino)
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