O fel lhe dão por
bebida
sobre o madeiro
sagrado.
Espinhos, cravos e
lança
ferem seu corpo e
seu lado.
No sangue e água
que jorram,
mar, terra e céu
são lavados.
Ó Cruz fiel, sois
a árvore
mais nobre em meio
às demais,
que selva alguma
produz
com flor e frutos
iguais.
Ó lenho e cravos
tão doces,
um doce peso
levais.
Árvore, inclina os
teus ramos,
abranda as fibras
mais duras.
A quem te fez
germinar
minora tantas
torturas.
Leito mais brando
oferece
ao Santo Rei das
alturas.
Só tu, ó Cruz,
mereceste
suster o preço do
mundo
e preparar para o
náufrago
um porto, em mar
tão profundo.
Quis o Cordeiro
imolado
banhar-te em
sangue fecundo.
Glória e poder à
Trindade.
Ao Pai e ao Filho,
louvor.
Honra ao Espírito Santo.
Eterna glória ao
Senhor,
que nos salvou
pela graça
e nos remiu por
amor.
(Fonte: Aleteia)
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