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Para os seres humanos, a esperança é uma necessidade absoluta. Não podemos
tolerar um mundo sem esperança. Dizemos que “tudo ficará bem”, mesmo quando
isso, nem de longe, parece verdadeiro.
Mas
sempre parece verdade. De alguma forma, o conforto que a mãe oferece ao filho
não é uma ilusão vazia. De alguma forma, a expressão “Tudo vai dar certo”
parece reconfortante, mesmo quando são as últimas palavras de alguém.
O
Papa Francisco explicou o motivo. Em seu discurso na Urbi et Orbi,
ele repetiu as palavras de Cristo aos apóstolos no barco durante a tempestade.
“Por que vocês estão com medo? Vocês não têm fé?”.
Francisco
disse que é justamente na tempestade que mais precisamos nos apegar a Jesus. “A
tempestade expõe nossa vulnerabilidade e descobre as certezas falsas e
supérfluas em torno das quais construímos nossos dias, nossos projetos, nossos
hábitos e prioridades”, afirmou.
De
repente, sabemos que tudo ficará bem, não porque temos a capacidade de corrigir
qualquer coisa, mas porque não temos a capacidade de causar problemas grandes
demais para Jesus Cristo resolver.
“Tudo
ficará bem” é quase uma prova da existência de Deus. Se Deus não existisse, o
universo não teria sido projetado pelo amor; emergiria do caos. Mas se existe
um Deus, posso dizer: “Não se preocupe, vai dar tudo certo, apesar da pandemia,
da batalha ou da tempestade.”
Deus
está no comando. E vencerá no final. Ele está lá para nós, acima e além da
morte. “Não tema, porque eu estou com você, não fique consternado, porque eu
sou seu Deus”, diz ele. “Eu vou te fortalecer, eu vou te ajudar, eu vou te
defender com a minha mão vitoriosa.”
Não
tenhas medo. Tudo ficará bem!
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