Afinal, este é um dia de luto ou de alegria? De um lado,
corresponde ao período posterior à morte de Jesus na Sexta-feira e anterior à
Sua Ressurreição no Domingo. Por outro lado, lembremos que a palavra aleluia significa
“louvor a Deus”, portanto, expressa alegria. Como então caracterizá-lo?
Algumas palavras dizem respeito a este tempo: contemplação, espera e, principalmente, silêncio. Neste dia do silêncio, calam-se os sinos e os instrumentos. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo! Mas, este silêncio, paradoxalmente, revela a plenitude da Palavra.
Assim como a sexta-feira da morte e o domingo da Ressurreição de Cristo, este dia também reserva um mistério próprio. Nele, Cristo adormecido no sepulcro, acordou os que dormiam há séculos na mansão dos mortos. A morte foi vencida pelo Amor. Portanto, a alegria da salvação se faz.
Como é difícil confrontar o silêncio. Seja da dor vivida, seja do futuro incerto. Podemos, neste momento, nos lembrar dos discípulos de Emaús que não reconheceram Quem caminhava com eles por causa da desolação diante do silêncio da morte. Assim somos nós, todas as vezes em que o silêncio de Deus se faz em nossa vida. A desolação toma conta de nosso ser fechando nossos olhos, ecoando em nós o salmo 30: “Quando escondeste teu rosto, eu fiquei conturbado”.
Mas, naquele dia, Jesus caminhou ao lado de seus discípulos ensinando-os, relembrando as sagradas escrituras e evidenciando a eles o Seu plano de Salvação. E foi ao partir do pão, que os olhos dos discípulos se abriram reconhecendo que Jesus sempre esteve ao lado deles. A Palavra e a Eucaristia são o próprio Cristo que se dá permanentemente a todos nós como alimento santo para sustentar-nos, pois em nossas fragilidades, também facilmente podemos perder a visão de Deus.
Só Maria entendeu e viveu a força do silêncio em sua plenitude, pois só um profundo espírito de abandono e de fé é capaz de não se deixar desconcertar diante do silêncio de Deus. E é ela, neste sábado santo, que nos ensina a vivenciar o silêncio da espera que antecede o grito de “aleluia”.
https://comshalom.org/o-que-acontece-durante-o-triduo-pascal/
Algumas palavras dizem respeito a este tempo: contemplação, espera e, principalmente, silêncio. Neste dia do silêncio, calam-se os sinos e os instrumentos. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo! Mas, este silêncio, paradoxalmente, revela a plenitude da Palavra.
Assim como a sexta-feira da morte e o domingo da Ressurreição de Cristo, este dia também reserva um mistério próprio. Nele, Cristo adormecido no sepulcro, acordou os que dormiam há séculos na mansão dos mortos. A morte foi vencida pelo Amor. Portanto, a alegria da salvação se faz.
Como é difícil confrontar o silêncio. Seja da dor vivida, seja do futuro incerto. Podemos, neste momento, nos lembrar dos discípulos de Emaús que não reconheceram Quem caminhava com eles por causa da desolação diante do silêncio da morte. Assim somos nós, todas as vezes em que o silêncio de Deus se faz em nossa vida. A desolação toma conta de nosso ser fechando nossos olhos, ecoando em nós o salmo 30: “Quando escondeste teu rosto, eu fiquei conturbado”.
Mas, naquele dia, Jesus caminhou ao lado de seus discípulos ensinando-os, relembrando as sagradas escrituras e evidenciando a eles o Seu plano de Salvação. E foi ao partir do pão, que os olhos dos discípulos se abriram reconhecendo que Jesus sempre esteve ao lado deles. A Palavra e a Eucaristia são o próprio Cristo que se dá permanentemente a todos nós como alimento santo para sustentar-nos, pois em nossas fragilidades, também facilmente podemos perder a visão de Deus.
Só Maria entendeu e viveu a força do silêncio em sua plenitude, pois só um profundo espírito de abandono e de fé é capaz de não se deixar desconcertar diante do silêncio de Deus. E é ela, neste sábado santo, que nos ensina a vivenciar o silêncio da espera que antecede o grito de “aleluia”.
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