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Imagem da reflejosdeluz.net

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Dia do Órfão


 

Nosso Deus é, antes de tudo, acima de tudo, pai. Coloca-se como pai, porque sabe em sua infinita sabedoria a respeito do humano, em seu coração de carne, o quanto é triste ser órfão.
Na Bíblia, a figura do órfão, juntamente com a da viúva, é a própria encarnação da fragilidade, da solidão e, portanto, assim como o estrangeiro, deve ser defendido sempre: “Fazei justiça ao fraco e ao órfão” (Sl 82,3); “Defendei o direito do órfão” (Is 1,17); “Não oprimais o estrangeiro nem o órfão” (Jr 22,3).
 
Quando se quer falar de uma situação de desamparo, é ao órfão que se compara: “Somos órfãos, já não temos pai” (Lm 5,3); e o próprio Jesus diz aos discípulos antes de sua morte: “Não vos deixarei órfãos” (Jo 14,18).
Deus é invocado como aquele que “tem sido o defensor dos órfãos” (Sl 10,14), que “ampara o órfão e a viúva” (Sl 146,9), que é o “Pai dos órfãos” (Sl 68,5).
Na véspera de Natal, não nos esqueçamos de convidar os órfãos para a festa.
 
Véspera do Natal, em 24 de dezembro, é comemorado o Dia do Órfão. A data foi instituída em 1961 (Decr. nº 50.912, de 5 de julho) e trata-se de um dia em que o espírito de solidariedade deve prevalecer, principalmente diante daqueles que estão desamparados.
“O Dia do Órfão serve para nos lembrar de todas as crianças vulneráveis e invisíveis aos olhos da sociedade.” (Luiza Simonetti)
* A adoção é uma atitude de amor e carinho com uma criança desamparada, que perdeu os pais por algum motivo ou que foi abandonada. Além de amor e carinho, é necessária bastante responsabilidade.

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