Geraldo Eustáquio de Souza
(...)
Hoje eu sei que pior do que carregar o peso é a
pessoa nem saber que está carregando um peso, ou ter que fingir que não existe
peso nenhum. Ao assumir minha "carga" eu estava assumindo a minha
libertação. Abrace sua dor e ela o levará de volta para a superfície; tente afogá-la
e ela levará você junto.
Foi assim que eu fiz a opção pela mudança,
descartando o peso de tantas cargas inúteis que eu estivera carregando por
tanto tempo. Àquela altura, eu tinha compreendido algumas verdades essenciais
de Crescimento Pessoal, que eu acabei transformando no meu "credo
existencial":
1.
Que a minha vida é só minha e que ninguém vai poder
vivê-la por mim ou no meu lugar.
2.
Que, diante do meu menor descuido, indecisão,
inconsciência, dúvida a respeito de quem eu sou e do que eu quero aparecem
candidatos de todo lado dispostos a assumirem o controle integral sobre a minha
vida.
3.
Que cabe a mim - e tão somente a mim - decidir se eu
quero, devo e posso seguir os padrões de comportamento que me são impostos pela
sociedade.
4.
Que, ao romper com os padrões que eu julgo que não
devo seguir estou renunciando aos "favores, prêmios, aplausos e
presentes" que a sociedade normalmente reserva aos fiéis cumpridores dos
dogmas de conduta que lhe são impostos.
5.
Que a liberdade de escolha é o maior bem de todos;
não há nenhuma recompensa que compense a perda da minha liberdade.
6.
Que eu estou na vida para viver e não para provar
para os outros o que quer que seja.
7.
Que o que os outros pensam de mim não é da minha
conta, mas o que eu penso de mim é totalmente da minha.
8.
Que é através de atitudes e ações concretas que eu
me torno, de fato, dono da minha vida.
9.
Que sem ousadia a vida fica um saco.
10.
Que a vida é muito passageira para ser levada tão a
sério.
Ainda me encontro na estrada, com muito chão pela
frente, mas sei que também já caminhei um bocado e que tenho muito o que
comemorar, principalmente por ter aprendido que:
Eu sou o primeiro responsável pela minha felicidade.
Os rumos que a minha vida pode tomar
dependem essencialmente da minha própria vontade.
Não sou vítima de nada
nem de ninguém, realmente.
Quem me obriga a fazer igual?
Quem me impede de fazer diferente?
É desculpa esfarrapada
dizer que alguém está me obrigando,
ou que alguma coisa me prende:
- consciente ou inconsciente,
tudo que faço, faço voluntariamente.
Sou eu que escolho a estrada
e que sigo - ou não - em frente
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