"O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará."
(Sl 23:1)
Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do
guardião, foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre convocou, então,
todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela. O Mestre, com
muita tranquilidade, falou:
- Assumirá o posto de monge quem conseguir resolver
primeiro o problema que eu vou apresentar.
Então ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme
sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito
raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo. E disse
apenas:
- Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor
inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que
fazer? Qual o enigma? Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o
Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e... ZAPT!... destruiu
tudo, com um só golpe. Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre
disse:
- Você é o novo guardião.
Não importa que o problema seja lindíssimo. Um problema é
um problema, mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso
ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou tenha sido, se não
existir mais sentido para ele em sua vida, deve ser suprimido.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que
foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam espaço - um lugar
indispensável para criar a vida. Os orientais dizem:
"Para você beber vinho numa taça cheia de chá, é
necessário primeiro jogar o chá para, então, beber o vinho. "
Ou seja, para aprender o novo, é essencial desaprender o
velho.
Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários até chegar
às pessoas do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em sua
mente. Vai ficar mais fácil ser feliz.
Roberto Shinyashiki
[Imagem Google]
Nenhum comentário:
Postar um comentário