NÃO basta rogar ajuda para si.
É indispensável o auxílio aos outros.
NÃO vale a revelação de humildade na
indefinida repetição dos pedidos de socorro.
É preciso não reincidirmos nas faltas.
NÃO há grande mérito em solicitarmos perdão
diariamente.
É necessário desculparmos com sinceridade as
ofensas alheias.
NÃO há segurança definitiva para nós se
apenas fazemos luz na residência dos vizinhos.
É imprescindível acendê-la no próprio
coração.
NÃO nos sintamos garantidos pela certeza de
ensinarmos o bem a outrem.
É imperioso cultivá-lo por nossa vez.
NÃO é serviço completo a ministração da
verdade construtiva ao próximo.
Preparemos o coração para ouvi-la de outros
lábios, com referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem revolta.
NÃO é integral a medicação para as vísceras
enfermas.
É indispensável que não haja ódio e
desespero no coração.
NÃO adianta o auxílio dos anjos de Deus,
quando o homem não se preocupa em retê-lo.
Antes de tudo, é preciso purificarmos O
vaso humano para que se não percamos a essência divina.
NÃO basta suplicar a intercessão dos bons.
Convençamo-nos de que a nossa renovação para
o bem, com Jesus, é sagrado impositivo da vida.
NÃO basta restaurar simplesmente o corpo
físico.
É inadiável o dever de buscarmos a cura e melhoria
espiritual para a vida eterna.
Do livro:
Taça de Luz
[Imagem Google]
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