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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

QUE FAZER?



Então eu disse: Senhor, que devo fazer? E o Senhor me respondeu: Levanta-te, vai a Damasco e lá te será dito tudo o que deves fazer. (At 22,10)
Muita gente aproxima-se do Evangelho para o culto inveterado ao comodismo. Como dominarei? – interrogam alguns. Como descansarei? – indagam outros. E os rogos se multiplicam, estranhos, reprováveis, incompreensíveis... Há quem peça reconforto barato na carne, quem reclame afeições indébitas, quem suspire por negócios inconfessáveis e quem exija recursos para dificultar o serviço da paz e do bem.
A pergunta do apóstolo Paulo, no justo momento em que se vê agraciado pela Presença Divina, é padrão para todos os aprendizes e seguidores da Boa Nova. O grande trabalhador da Revelação não pede transferência da Terra para o Céu e nem descamba para sugestões de favoritismo ao seu círculo pessoal. Não roga isenção de responsabilidade, nem foge ao dever da luta.
– Que farei? – disse a Jesus, compreendendo o impositivo do esforço que lhe cabia. E o Mestre determina que o companheiro se levante para a sementeira de luz e de amor, através do próprio sacrifício.
Se foste chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador suplicando privilégios e benefícios que justifiquem tua permanência na estagnação espiritual. Procuremos com o Senhor o serviço que a sua Infinita Bondade nos reserva e caminharemos, vitoriosos, para a sublime renovação.
(Emmanuel)

Imagem Flickr

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