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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Amor e inteligência



A religiosidade é inerente ao homem.
Sob as mais diversas formas e em todas as épocas, a Humanidade procurou relacionar-se com a Divindade. Por muito tempo imperou a ideia de que Deus deveria ser temido. O Criador era apresentado, por muitas tradições, como cioso e vingativo.
Jesus reformulou esse conceito, ao falar em um Pai amoroso e justo. Convidado a indicar o maior mandamento da Lei Divina, Ele sentenciou:
Amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o Espírito. E também amar ao próximo como a si mesmo.
É interessante notar que, ao invés de um, o Cristo apresentou, de uma vez, dois mandamentos. Um fala em amor a Deus e o outro em amor ao próximo. Isso prova que tais comandos são entrelaçados. O amor ao próximo complementa o amor a Deus e vice-versa. Segundo o Mestre Nazareno, Deus deve ser amado com todo o coração, toda a alma e todo o Espírito. Percebe-se ser esse amor algo muito intenso e profundo, que reclama a criatura por inteiro. O sentimento por si só não basta.
Quando se quer enfatizar o aspecto emocional, fala-se em coração. Mas à Divindade não se deve dar apenas o coração. Todo o Espírito necessita estar empenhado nessa relação.
(...).
Deus brindou Suas criaturas com dons maravilhosos, os quais precisam ser valorizados. O dom que distingue os homens do restante da Criação é a sua intelectualidade desenvolvida, a sua razão. O amor a Deus pressupõe respeitar o Mundo e os seres que Ele criou.
(...)
Ao crescer em entendimento e compreensão, enche-se de admiração pela grandeza e pela sabedoria Divinas. Mas o amor ao próximo complementa o amor a Deus.
As faculdades desenvolvidas pelo estudo e a observação devem ser utilizadas em benefício do semelhante.
Assim, para bem cumprir o mandamento do amor, procure desenvolver sua inteligência.
Estude uma língua, faça um curso, leia um livro, ilustre-se. Encante-se com as maravilhas que o cercam. E utilize seus talentos em favor do próximo.

Fonte: www.reflexao.com.br

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