O
Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da
Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à
mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está
calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na
cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo
está consumado!”.
Vigília
Pascal
Durante
o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua
Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no
jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem
ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da
morte para a vida.
Liturgia
da Palavra
As
leituras da vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a
que nos deu o próprio Cristo: “E começando por Moisés, percorrendo todos os
profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em
todas as Escrituras” (Lc 24, 27).
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