“A
caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa, não se ostenta,
não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio
interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas
se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”
(1 Cor 13,4-7).
Diz
ainda o Apóstolo: “Se não tivesse a caridade, nada seria…”. E tudo o que é
privilégio, serviço e mesmo virtude… “se não tivesse a caridade, isso nada me
adiantaria”. A caridade é superior a todas as virtudes. E a primeira das
virtudes teologais: “Permanecem fé, esperança, caridade, estas três coisas. A
maior delas, porém, é a caridade” (1 Cor 13,13).
Sabemos
que o exercício de todas as virtudes é inspirado pela caridade, que é o
“vínculo da perfeição” (Cl 3,14). Devemos amar como filhos de Deus e não como
escravos por medo, ou como mercenários em busca de recompensa, pois precisamos
responder ao amor Daquele “que nos amou primeiro” (1 Jo 4,19).
A
caridade tem como frutos a alegria, a paz e a misericórdia; ela exige a bondade
e a correção fraterna; tem de ser desinteressada e liberal; é amizade e
comunhão. Santo Agostinho disse que: “A finalidade de todas as nossas obras é o
amor. Este é o fim, é para alcançá-lo que corremos, é para ele que corremos;
uma vez chegados, é nele que repousaremos” (Comentário ep. João, 10,4).
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