Há um ditado
chinês de muita sabedoria que diz assim: “A vida não é o corpo, da mesma forma
que a água não é o copo que a contém.”
Isso é muito verdadeiro. Todos os espiritualistas já sabem que não somos o corpo, mas que o corpo é o receptáculo do espírito, da alma, da essência. No entanto, por que a maioria das pessoas vive 99% do tempo voltadas ao bem-estar do corpo e aos prazeres do corpo? Isso seria semelhante à água se preocupar em manter o bem estar do copo que a contém com medo que um dia o copo quebre e que ela seja derramada no chão.
Mas o que ocorreria com a água que foi derramada no chão? A água derramada pela quebra do copo iria cair no chão... depois de um tempo ela iria secar. E secando a água passaria ao estado gasoso e começaria a flutuar pela atmosfera da Terra. O observador desavisado, sem conhecer a fase gasosa da existência da água, poderia supor apressadamente que a água morreu, que se esvaiu, que deixou de existir... No entanto, a água não deixou de existir, ela apenas evaporou e fez a transição do estado líquido para o estado gasoso. Mas mesmo com essa mudança de estado, a água continua sendo água: ela apenas se apresenta numa forma diferente.
Esse estado gasoso ascende ao céu e logo depois forma nuvens e essas nuvens se aglutinam e caem de volta a terra, em estado de chuva, regressando a água novamente do estado gasoso ao estado líquido. Será que a água perdeu algo em todo esse processo? Não... ela apenas mudou de estado em estado, de condição em condição... e essas transformações em nada afetaram a “essência água” que é a sua natureza real.
O mesmo ocorre com nossa alma... Por que tanta preocupação com o corpo material? A água por acaso se preocupa em conservar de todas as formas o copo em que está contida temporariamente? Ou ela não se preocupa com o copo, pois transita facilmente entre vários estados sem com isso perder a “essência água” que é sua realidade intrínseca?
Vamos refletir sobre isso... Precisamos parar de dar tanto valor ao copo passageiro... e começar a ver a “água do espírito” que somos eternamente.
Hugo Lapa
Isso é muito verdadeiro. Todos os espiritualistas já sabem que não somos o corpo, mas que o corpo é o receptáculo do espírito, da alma, da essência. No entanto, por que a maioria das pessoas vive 99% do tempo voltadas ao bem-estar do corpo e aos prazeres do corpo? Isso seria semelhante à água se preocupar em manter o bem estar do copo que a contém com medo que um dia o copo quebre e que ela seja derramada no chão.
Mas o que ocorreria com a água que foi derramada no chão? A água derramada pela quebra do copo iria cair no chão... depois de um tempo ela iria secar. E secando a água passaria ao estado gasoso e começaria a flutuar pela atmosfera da Terra. O observador desavisado, sem conhecer a fase gasosa da existência da água, poderia supor apressadamente que a água morreu, que se esvaiu, que deixou de existir... No entanto, a água não deixou de existir, ela apenas evaporou e fez a transição do estado líquido para o estado gasoso. Mas mesmo com essa mudança de estado, a água continua sendo água: ela apenas se apresenta numa forma diferente.
Esse estado gasoso ascende ao céu e logo depois forma nuvens e essas nuvens se aglutinam e caem de volta a terra, em estado de chuva, regressando a água novamente do estado gasoso ao estado líquido. Será que a água perdeu algo em todo esse processo? Não... ela apenas mudou de estado em estado, de condição em condição... e essas transformações em nada afetaram a “essência água” que é a sua natureza real.
O mesmo ocorre com nossa alma... Por que tanta preocupação com o corpo material? A água por acaso se preocupa em conservar de todas as formas o copo em que está contida temporariamente? Ou ela não se preocupa com o copo, pois transita facilmente entre vários estados sem com isso perder a “essência água” que é sua realidade intrínseca?
Vamos refletir sobre isso... Precisamos parar de dar tanto valor ao copo passageiro... e começar a ver a “água do espírito” que somos eternamente.
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