“Ó menino, a quem os astros se
submetem! De quem é tamanha grandeza e glória de ter, perante seus próprios
panos, Anjos que velam, reis que tremem e sábios que se ajoelham! Quem é este,
que é tal e tanto? Admiro de olhar para panos e contemplar o céu; ardo de amor
ao ver no presépio um mendigo que reina sobre os astros. Que a fé venha em
nosso socorro, pois falha a razão natural”. (S. Agostinho)
Os Magos cumpriram a profecia trazendo
o ouro para o Rei, o incenso para o Menino Deus e a mirra para “o Cordeiro que
tira os pecados do mundo” (João 1,29), e que seria sepultado com mirra. (...)
Como podemos hoje levar, nós também,
nossa adoração, ouro, incenso e mirra para o Menino Deus? De muitas maneiras.
Podemos ofertar-lhe o ouro da nossa fé, o incenso do nosso louvor e a mirra dos
nossos sofrimentos aceitos e as boas obras, oferecidos a Deus pela salvação do
mundo. Adorar ao Menino Deus pode significar também, prostrar nosso orgulho,
nossa soberba; deixar de lado nossos próprios interesses e submeter nossa vida
à ação e à vontade de Deus.
(Prof. Felipe Aquino)
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