.

.
Imagem da reflejosdeluz.net

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Oi, Zé!


Todos os dias, um pobre velho entrava na igreja e poucos minutos depois, ele saía.
Certa vez, o sacristão lhe perguntou o que ele vinha fazer (pois temia pelos objetos de valor da igreja). Venho rezar, respondeu o velho.
Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa!
Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas, mas todo dia ao meio dia, entro nessa igreja e só falo: “Oi, Jesus!!! É o Zé.” Num minuto já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas eu tenho certeza de que ele me ouve.
Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital. Na enfermaria, passou a exercer uma grande e forte influência sobre todos os doentes: os mais tristes se tornaram mais alegres e muitas risadas passaram a ser ouvidas.
Zé!, disse-lhe um dia a irmã, os outros doentes dizem que você é quem mudou tudo aqui na enfermaria, eles dizem que você está sempre tão alegre...
É verdade, irmã, estou sempre alegre. É por causa daquela visita que recebo todo dia e que me deixa feliz.
A irmã ficou atônita. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. O Zé era um velho solitário, sem ninguém...
Que visita? A que horas? perguntou a irmã... Ao meio-dia ele vem e fica ao pé da minha cama. Quando olho pra ele, ele sorri e diz: Oi, Zé!!! É o Jesus!


(imagem web "agustinas misioneras")

Nenhum comentário:

Postar um comentário