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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Lista do "Nunca mais"



- Nunca mais direi que "não tenho sabedoria", pois "Cristo Jesus... se tornou da parte de Deus sabedoria" (I Cor 1:30).

- Nunca mais direi que estou doente, pois "pelas suas pisaduras fui sarado" (Is 53:5) e Jesus "mesmo tomou as minhas enfermidades e carregou com as minhas doenças" (Mt 8:17).

- Nunca mais direi que "estou preocupado" e frustrado, pois estou "lançando sobre ele toda a minha ansiedade porque ele tem cuidado de mim" (I Pe 5:7). Em Cristo estou livre de cuidados.

- Nunca mais direi que "estou preso" pois, "onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade" (II Co 3:17). Meu corpo é o templo do Espírito Santo!

- Nunca mais direi que "estou condenado", pois "já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rom 8:1). Estou em Cristo, portanto estou livre de condenação.

[imagem da web]

O poder de Deus é a misericórdia!

VATICANO - “Ave Maria” de dom Luciano Alimandi - O poder de Deus é a misericórdia!
Cidade do Vaticano (Agência Fides)

“Uma oração romana, relacionada ao o texto do livro da Sapienza, diz: ‘Tu, Deus, mostra a tua onipotência no perdão e na misericórdia’. O auge da força de Deus é a misericórdia, é o perdão. No nosso atual conceito mundial de poder, pensamos em alguém que tem grandes propriedades, que tem algo a acrescentar à economia, dispõe de capital para influenciar o mundo do mercado. Pensamos em alguém que tem poder militar, que pode ameaçar.
A pergunta de Stalin: ‘Quantas divisões tem o Papa?’ ainda caracteriza a ideia mediana de poder. Tem poder quem pode ser perigosos, quem pode ameaçar, quem pode destruir, quem tem em mãos muitas coisas do mundo. Mas a Revelação nos disse: “Não é assim; o verdadeiro poder é o poder da graça e da misericórdia. Na misericórdia, Deus mostra o verdadeiro poder” (Bento XVI, homilia em Aosta, 25 de julho de 2009).
O Santo Padre Bento XVI, com essas palavras pronunciadas na homilia realizada recentemente pela celebração das Vésperas na Catedral de Aosta, abre uma “janela” para a maravilhosa verdade da misericórdia divina, afirmando que é, em si mesma, “o verdadeiro poder” de Deus!
O nosso tempo parece ter uma necessidade especial de ouvir falar da misericórdia divina em termos de “poder”, a partir do momento que cada época é marcada por uma irrefreável corrida pelo poder, que envolve o homem como indivíduo e como coletividade.
O poder exerce no coração do homem, desde o pecado original, uma atração irresistível para os que se deixam enganar pelo seu fascínio, presas não mais do desejo de “pequenez”, mas sim pelo desenfreado desejo de grandeza. Uma grandeza a ser alcançada a qualquer custo e por todos os meios.
Deus criou o homem para grandes coisas, dando-lhe uma dignidade extraordinária mas, ao mesmo tempo, determinado por ele, um caminho de glória que passa através da humildade, para dar espaço a Deus. O mundo, ao contrário, “prega” uma grandeza humana a ser alcançada através do “poder”, um poder que “infla”, alimentando o orgulho que “esmaga” os mais fracos.
O Evangelho anuncia, como lembra o Santo Padre, um “poder” que tira a sua força não de baixo, das coisas da terra, mas do alto, isto é, de Deus, que nos enviou o seu Filho Jesus para nos ensinar e dar a misericórdia!
Se o homem quer encontrar Deus, se quer descobrir onde mora e como age, então, o caminho é um só e se chama Jesus, porque Jesus é a misericórdia do Padre que se tornou visível ao homem: do nascimento em Belém até a morte e ressurreição em Jerusalém!
Toda a vida do Senhor Jesus é manifestação desse Amor infinito de Deus que, para derrotar o maior poder aqui embaixo, o poder do Maligno, por ele chamado “príncipe deste mundo” (Jo 12, 31), deixou-se crucificar.
A esse propósito, cabe voltar às palavras do Santo Padre da homilia mencionada: “esse é o acontecimento da Cruz: a partir desse momento, contra o oceano do mal, existe um rio infinito e, por isso, sempre maior do que todas as injustiças do mundo, um rio de bondade, de verdade, de amor. Assim, Deus perdoa transformando o mundo e entrando no nosso mundo para que haja realmente uma força, um rio de bem maior do que todo o mal que existe… Esse Deus convida-nos a estar ao seu lado, a sair do oceano do mal, do ódio, da violência, do egoísmo e a nos identificarmos, entrar no rio do seu amor” (Bento XVI, 25 de julho de 2009).
A misericórdia é o amor que se deixa ferir pelo pecado do homem para recuperá-lo, é a infinita capacidade de Deus de perdoar a rebelião das suas criaturas porque as ama com um Amor que é mais forte do que todo mal e toda morte.
Deus quer nos dar esse mesmo “poder da graça e da misericórdia” por meio de uma autêntica comunhão de vida com o seu Filho Jesus. N’Ele também nos tornamos “poderosos”, somos “elevados” além dos poderes do mal e dos cúmplices desse mal que o Senhor chama, referindo-se à discórdia presente no mundo, “os filhos do maligno” (cfr. Mt 13, 38). Com o seu poder de graça Jesus nos livra, de fato, da rede tecida incansavelmente pelo mal e os envolve com a sua misericórdia para nos proteger do nosso egoísmo. Jesus exerce esse poder divino, especialmente, através dos sacramentos, especialmente por meio da Eucaristia e da Reconciliação. Nós podemos continuamente atingir essas duas fontes inesgotáveis de graça que estão no coração da Igreja e que estão constantemente abertas para todos. Já o profeta Isaías vaticinou o que se realizou plenamente em Cristo Jesus: “todos vós, que estais sedentos, vinde à nascente das águas, quem não tem dinheiro venha do mesmo jeito; vinde comprar e comer sem dinheiro vinho e leite. Por que despender vosso dinheiro naquilo que não alimenta, e o produto de vosso trabalho naquilo que não sacia? Escutai-me e comereis coisas boas e provareis alimentos suculentos. Prestai-me atenção, e vinde a mim, escutai e vós vivereis” (Is 55, 1-3)
A Virgem Maria nos lembra que existe um poder de graça e de misericórdia que é gratuito e posto à disposição de cada fiel em Cristo. Basta ir na direção d’Ele, com a confiança do coração, a mesma confiança que precisamente a Nossa Senhora, mais do que qualquer outro, pode e quer nos ensinar. Ela, de fato, viveu-a perfeitamente e Deus concedeu-lhe distribuí-la de mãos cheias a todos os seus filhos. A confiança que a Mãe nossa quer nos transmitir abre as portas da misericórdia divina, porque é uma confiança humilde, tão simples, aprendida na melhor escola! (Agência Fides 29/7/2009)
Fonte: http://www.fides.org

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Terço da Rainha da Paz



Creio em Deus Pai...
1- Chaga da mão direita. (Ave Maria, Pai Nosso, Glória ao Pai)
2- Chaga da mão esquerda. (Ave Maria, Pai Nosso, Glória ao Pai)
3- Chaga do pé esquerdo. (Ave Maria, Pai Nosso, Glória ao Pai)
4- Chaga do pé direito. (Ave Maria, Pai Nosso, Glória ao Pai)
5- Chaga do peito de Jesus. (Ave Maria, Pai Nosso, Glória ao Pai)
6- Pelo Santo Papa. (Ave Maria, Pai Nosso, Glória ao Pai)
7- Pela PAZ no nosso coração, nas famílias e no mundo. (Ave Maria, Pai Nosso, Glória ao Pai)
Salve Rainha...

[imagem da web]

Senhor, que eu possa encontrar a Tua graça!



Quem porá uma guarda à minha boca, e um selo inviolável nos meus lábios, para que eu não caia por sua causa, e para que minha língua não me perca?
Senhor, meu pai e soberano de minha vida, não me abandoneis ao conselho de meus lábios, e não permitais que eles me façam sucumbir.
Quem fará sentir o chicote em meus pensamentos, e em meu coração a doutrina da sabedoria, para eu não ser poupado nos pecados por ignorância, a fim de que esses erros não apareçam?
Para que não aumentem as minhas omissões, e não se multipliquem as minhas ignorâncias, e eu não caia diante de meus adversários, e não escarneça de mim o meu inimigo?
Senhor, meu pai e Deus de minha vida, não me abandoneis às suas sugestões; não me deis olhos altivos e preservai-me da cobiça!
Afastai de mim a intemperança!
Que a paixão da volúpia não se apodere de mim e não me entregueis a uma alma sem pejo e sem pudor!

Eclesiástico 22,33 e 23, 1-6

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domingo, 26 de julho de 2009

Alimento


Refletindo Jo 6,1-15

Seguir Jesus com interesse de obter seus benefícios é ainda não conhecê-lo como alimento de Vida Eterna. Os critérios de saciar a fome com o pão material encontrará solução na partilha, e na mesma proporção de nossa valorização às contribuições que nos possam vir do que é pequeno e insignificante. A generosidade de uma criança educada para viver isso nos é apresentada por Jesus como solução ao flagelo da fome. E é este mesmo valor humano, multiplicado por Jesus, que se faz "páscoa" que alimenta uma multidão faminta. É, portanto, no coração transformado por dentro, o lugar verdadeiro do encontro com Aquele que é o único capaz de saciar todas as fomes de justiça e paz.
Irmã Bárbara P. Bucker, MC - Rio de Janeiro / RJ
Fonte: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus

[imagem da web]

Colocar a esperança em Deus



Senhor, meu coração não se enche de orgulho, meu olhar não se levanta arrogante.
Não procuro grandezas, nem coisas superiores a mim.
Ao contrário, mantenho em calma e sossego a minha alma, tal como uma criança no seio materno, assim está minha alma em mim mesmo.
Põe tua esperança no Senhor, agora e para sempre.

Salmo do Rei Davi 130

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Auto-aceitação



Osho (do livro: "TakeEasy")

"Ouvi contar:
Um rei foi a seu jardim e encontrou árvores, arbustos e flores definhando e morrendo.
O carvalho disse que estava morrendo porque não podia ser tão alto quanto o pinheiro.
Voltando-se para o pinheiro, descobriu que estava murchando porque era incapaz de dar uvas como a parreira.
E a parreira estava morrendo porque não podia desabrochar como a roseira.
Então ele encontrou uma planta, o amor perfeito, florida e viçosa como nunca.
Indagando, recebeu essa resposta:
"Assumi que quando você me plantou, você queria um amor-perfeito.
Se quisesse um carvalho, uma parreira ou uma roseira você as teria plantado.
Então pensei: "Como não posso ser outro além de mim mesmo, tentarei sê-lo da melhor maneira possível".

Você está aqui porque esta existência necessita de você tal como você é ! Senão outra pessoa estaria aqui. Você está preenchendo algo muito essencial, muito fundamental, como você é.
Por que você deveria ser um Buda ? Se Deus quisesse outro Buda, ele teria produzido tantos quantos quisesse. Ele produziu somente um, e foi suficiente. Desde então não produziu nenhum outro Buda ou Cristo.
Em vez disso Ele o criou.
Veja só o respeito que o Universo tem por você. Você foi escolhido - não Buda, Cristo, Krishna. O trabalho deles está feito, eles contribuíram com sua fragrância para a existência.
Agora você está aqui para contribuir com a sua.
Simplesmente olhe para você mesmo. Você só pode ser você mesmo... Não há possibilidade de ser outra pessoa. Você pode apreciar isso e florescer, ou condenar isso e definhar."

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A águia e seus filhotes



A águia lança seus filhotes em determinada fase de seu crescimento, fora do ninho. É quando só fazem comer cerca de 70% de seu peso/dia, tem penas, e nada mais realizam!
Ela os lança fora do ninho. Sem esquecermos que seus ninhos são em altos penhascos...
Mas ao lançar, eles sem saber voar, tendem apenas a cair; ela voa em volta desta queda, e quando vê que eles não tem mais forças, só para cair, não se debatem mais; lhes resgata!
Noutro dia a mesma coisa, só que com o passar de poucos dias o filhote se apercebe q a mãe não o deixará machucar-se, ele começa a ter a segurança da presença da mãe... E começa a aprender a voar... Até que alça seu primeiro vôo. Majestosa e certa que é a rainha das aves!
Não em vão...

Será que é assim que Deus faz conosco em certas ocasiões...?

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Sonda-me



Composição: Alisson Ambrósio

Senhor,
Eu sei que tu me sondas
Sei que também me conheces
Se me assento ou me levanto
Conheces meus pensamentos
Quer deitado ou quer andando
Sabes todos os meus passos
E antes que haja em mim palavras
Sei que tudo me conheces

Senhor eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão

Deus, tu me cercastes em volta
Tuas mãos em mim repousam
Tal ciência é grandiosa
Não alcanço de tão alta
Se eu subo até o céu
Sei que ali também te encontro
Se no abismo está minh'alma
Sei que aí também me amas

Senhor eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão

Senhor eu sei que tu me amas (4 vezes) Refrão

[imagem da web]

A boca fala do que está cheio o coração



Sejam misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á.
Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também.
Propôs-lhes também esta comparação:
Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?
O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre.
Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?
Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão.
Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto.
Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto. Não se colhem figos dos espinheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos.
O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio.

Evangelho de São Lucas 6, 36-45

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quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Hora do Ângelus (Dilma Damasceno)



Dilma Damasceno

... Despertei, suavemente,
sentindo a alma, saudosa.
Findava, a tarde. O poente,
mostrava tons cor de rosa!

O pôr-do-sol refulgia.
O vento soprava brando.
Bem longe, um sino batia,
o "Ângelus", anunciando!

Ao som da Ave Maria...
de joelhos, meditei.
Pensei no que mais queria!...
E humildemente, rezei:

Oh! Santíssima Trindade!
Adoce o meu sentimento!...
Fazei de mim, instrumento
da Vossa Santa Vontade!...

Proteja o meu coração,
da mágoa e do desalinho!...
Me poupe da tentação!...
Me guarde no bom caminho!...

Com graça, luz, e bondade,
me ajude a fazer o bem!...
Me mostre a felicidade!...
Me livre do mal!... Amém!

[imagem da web]

Mantras

Fonte: www.vidasimples.abril.com.br

A luz dourada difusa pela fumaça do incenso ilumina o rosto do homem que está sentado ao meu lado durante a missa na igreja de São Bento, em São Paulo. De olhos fechados e rosto sereno, ele parece murmurar algo enquanto ouve o suave canto gregoriano dos monges beneditinos. No fim da cerimônia, pergunto o que ele rezava com tanto fervor. A resposta inesperada me deixa com cara de berinjela. “Estava meditando. Meditando dentro da tradição cristã. ”Como assim, meditando dentro da tradição cristã? Meditar não é monopólio dos budistas, dos hinduístas? Como ninguém nunca me falou disso antes? Fiquei com a impressão de que havia uma festa em algum lugar e tinham esquecido de me convidar.
Há oito anos, quando isso aconteceu, minha ignorância sobre o assunto era considerável. O pior é que, sem saber, estava perdendo o que de melhor o cristianismo poderia oferecer ao meu coração, ainda católico, mas já impregnado pela visão budista do mundo. Naquele momento desconfiei de que estava para começar um caminho novo ali, pouco conhecido, mas que alguns buscadores espirituais de coração sincero já haviam trilhado anteriormente. Resolvi ir atrás dele.
O primeiro livro que encontrei sobre esse assunto tem nome tão poético quanto intrigante: A Nuvem do Não-Saber. Foi escrito no século 4, provavelmente por um monge beneditino. E o que diz esse belo livro? Que o amor de Deus, como os raios de sol, precisa ultrapassar as nuvens espessas do nosso pensamento para chegar ao coração. Para isso, é preciso deixar-se envolver pela nuvem do não-saber, esse estado vazio do não-pensar. Uma maneira fácil de chegar lá, diz o autor, é repetir uma frase até a mente se tranqüilizar. O monge sugere abandonar qualquer tipo de imagem ou pensamento, mesmo o mais fervoroso. E indica: “Tome uma só palavrinha, de uma sílaba (...) Prenda essa palavra ao seu coração, de modo que, aconteça o que acontecer, ela jamais saia dele”.
Ora, ora, ora. O monginho cristão fala as mesmas coisas que um mestre budista diria ao ensinar meditação por meio da repetição de um mantra. Essa modalidade de meditação, segundo mestres da Índia, é a mais adequada para nossa época, por sua simplicidade e eficácia. Fiquei sabendo depois que, no tempo do autor do livro, uma palavra muito usada era “Yêshua”, o nome de Jesus em aramaico, ou “maranata”, que significa “Vinde, Senhor”, comum ainda hoje. Com a repetição, as palavras se tornam não-conceituais e viram apenas um meio para despertar outra realidade interior.
Durante séculos, desde o tempo dos primeiros monges católicos (entre 300 e 600 d.C.), a meditação fez parte do cristianismo. Era chamada de oração do coração ou, ainda, de oração centrante ou perpétua. Mas, dentro da tradição cristã, quase não se usava o termo “meditação” para designar essa prática contemplativa. Na linguagem cristã, meditação está mais relacionada à reflexão e análise. Ou seja, é um sinônimo de pensamento, e isso pode causar enganos. Muitas igrejas – evangélicas, na maioria – anunciam grupos de meditação cristã, onde se estudam racionalmente textos bíblicos. Já os grupos que utilizam a oração como exercício meditativo estão mais ligados à Igreja Católica e à Ortodoxa, que sempre preservou essa prática entre padres e monges. Trata-se de uma tradição perdida para os leigos no correr dos séculos e só recentemente recuperada.
Fonte cristalina
Há livros muito antigos que descrevem a meditação cristã, como Conferências de Abba Isaac, do século 5. Foi escrito por João Cassiano, jovem buscador que abandonou livros e manuscritos para ir atrás dessa sabedoria. Num monastério longínquo, conheceu o abade Isaac. O velho religioso, que seguia a tradição dos primeiros monges cristãos, descreve com detalhes como rezar – e, mais uma vez, lá está uma descrição clara da meditação. “Talvez surjam pensamentos errantes na minha alma, como o borbulhar da água que ferve, e eu não possa controlá-los nem oferecer preces sem ser interrompido por imagens tolas.” Mas, em seguida, vem a solução: “Preciso dizer então: ‘Deus, vinde em meu auxílio. Senhor, socorrei-me sem demora’”. Com a repetição dessa frase, conta o abade Isaac, “a mente se eleva ao múltiplo conhecimento de Deus, e daí em diante se alimentará dos mistérios mais sublimes e sagrados”.
Esse êxtase foi descrito por vários místicos cristãos, como Teresa d’Ávila, San Juan de la Cruz e Meister Eckhart, cujos relatos nos comovem até hoje. Mas, convenhamos, será que isso é coisa para gente como eu e você? Não é algo muito distante de nós?
Como não sabia responder a essas perguntas, um camponês de alma inquieta nascido na Rússia foi atrás de um mestre espiritual que lhe desse um método seguro para sentir Deus no coração. Como muitos de nós, tinha deixado de ir à igreja, pois não conseguia ter a experiência de Deus ali. Haviam dito a ele que Deus é luz clara e pura. “Mas, com a mente agitada, atribulada, como reconhecer essa verdadeira luz?”, pergunta.Também falaram que Deus é amor.“Mas como amar?”, pensa, aflito. “Tenho a palavra amor nos lábios, mas não sinto seu sabor no coração.”
Nesse ponto começa o livro Relatos de um Peregrino Russo, publicado em 1884 por um autor anônimo. Na história, o mestre propõe ao peregrino a recitação da oração do coração, vinda da tradição dos antigos monges católicos no Egito. Consiste em sentar-se em silêncio, aquietar a mente e dirigir a atenção ao coração, procurando trazer a respiração ali, sentindo seu efeito. E, ao fazer isso, murmurar ou pensar nas palavras: “Nosso Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim”. Como água em pedra dura, a repetição vai amolecendo o coração do peregrino, “aprofundando- se em sua carne”. Ele repete as palavras três, seis, 12 mil vezes ao dia. E passa por vários estados, do desconforto e preguiça iniciais às primeiras sensações de calor no peito, a purificação vinda pelas lágrimas, o sentimento de união com o mundo, a abertura para a paz, até atingir a experiência do amor divino – justamente o que propõem os grupos de meditação cristã hoje.
“O cristianismo reconhece que o pensamento, por si só, é incapaz de ocasionar uma mudança profunda na natureza humana”, escreveu Jacob Needleman, no livro O Cristianismo Perdido. O autor relata que São Simeão dizia que objetivo fundamental do trabalho espiritual é despertar o coração. “Na verdade, não conhecemos o coração; é isso o que devemos descobrir. Mas esse pormenor quase nunca é considerado em toda a literatura mística cristã”, afirma Needleman.
“Todos nós podemos experimentar esses estados de comunhão, às vezes por poucos segundos. Mas é possível senti-los,sim”, afirma a professora paulista Beatriz Assunção, que há cinco anos pratica a meditação cristã. Ela repete mentalmente a palavra “maranata” em sessões de 20 minutos de manhã e à noite, seguidos de 10 minutos de silêncio, que ela acrescenta por conta própria. Pessoalmente, prefiro repetir “Yêshua”, palavra tida como de grande poder pela Igreja Ortodoxa.
O caminho do Oriente
Por ironia, foi preciso um mergulho no Oriente para que os cristãos voltassem às raízes. Um dos primeiros desbravadores foi Thomas Merton (1915 - 1968), monge trapista nascido na França, filho de artistas e criado na Inglaterra e nos Estados Unidos. Amigo de filósofos e escritores, Merton foi várias vezes à Ásia e não tinha medo de confrontar suas crenças ao budismo ou ao hinduísmo. Seus livros, em que destaca as práticas contemplativas, fizeram sucesso na primeira metade do século 20. Seguindo seus passos, o monge beneditino John Main também se perguntou se dentro do cristianismo não existia algo parecido com a meditação e acabou descobrindo o passado de sua própria religião. Em 1975, fundou a Comunidade Mundial de Meditação Cristã, atualmente em mais de 50 países – Brasil inclusive. O movimento hoje é comandado pelo beneditino dom Laurence Freeman, ex-jornalista dedicado ao diálogo inter-religioso – é dele o livro O Dalai Lama Fala de Jesus.
Aliás, a abertura a outras religiões pode ser uma das conseqüências das práticas contemplativas. “A experiência mística une as religiões porque se refere a um sentimento comum a toda a humanidade. A doutrina, a razão, separa”, acredita o padre e filósofo alemão James Heisig, que vive há 20 anos no Japão, onde fundou um instituto que estuda o budismo zen e o cristianismo.
O padre belga Jean-Yves Leloup, da Igreja Ortodoxa, é outro grande nome que, como Freeman, vem freqüentemente ao Brasil comandar retiros de meditação. Leloup sabe do que fala quando se refere a experiências místicas. Ele se converteu ao cristianismo depois de uma vivência espiritual marcante na igreja de Santa Sofia, em Istambul. Se ainda não chegamos a esse nível, não tem importância. As experiências no caminho da meditação cristã já são suficientes para tranqüilizar a alma e abrir cada vez mais o coração a Deus.
Para quem quer começar
O método abaixo é adotado pela Comunidade Mundial de Meditação Cristã. Não é a única prática espiritual cristã que envolve meditação, mas é muito boa para quem quer começar.
1 Sente-se numa cadeira com a coluna reta, mas sem tensão. Deixe a cabeça alinhada com a coluna.
2 Retraia ligeiramente o queixo, o que ocasionará uma leve inclinação da cabeça.
3 Deixe os braços e mãos relaxados sobre as coxas.
4 Procure deixar o corpo descontraído, eliminando tensões.
5 Sinta o silêncio por alguns minutos.
6 Inspire e repita mentalmente a palavra “ma-ra-na-ta” (“Vinde, Senhor”), em quatro tempos: na primeira inspiração, diga “ma”; durante a expiração, fale “ra”; na segunda inspiração, diga “na”, e na expiração, “ta”.
7 Procure centrar seu pensamento nas palavras e volte a elas toda vez que estiver distraído. Comece meditando por 5 minutos e chegue até 20 minutos, pelo menos duas vezes por dia, ao levantar e ao dormir. A prática também pode ser feita durante as atividades do dia. Muitos preferem se ligar a um grupo de meditação – sozinho é mais difícil manter a disciplina.
PARA SABER MAIS
LIVROS
• A Oração Centrante, M. Basil Pennington, Palas Athena
• Escritos sobre o Hesicasmo, Jean-Yves Leloup, Vozes
• Introdução aos Verdadeiros Filósofos, Jean-Yves Leloup, Vozes
• Os Olhos do Coração, Laurence Freeman, Palas Athena
• Seis Polegadas Acima da Terra, James Heisig, Loyola
NA Internet
• Site brasileiro da Comunidade Mundial de Meditação Cristã: www.wccm.com.br
• Traduções e referências ligadas à oração centrante: www.oracaocentrante.org

terça-feira, 21 de julho de 2009

Autoridade x Responsabilidade



"A adversidade leva alguns a serem vencidos, e outros a baterem recordes."
William Arthur Ward


Quanto pesa a responsabilidade de um cargo?
Observa-se que muitos perseguem nomeações para cargos e disputam, com ardor, lugares que lhes conferirão autoridade sobre outros.
Contudo, quando assumem postos de comando esquecem-se dos objetivos reais para os quais foram ali colocados, passando a agir em seu próprio favor.
Tal posição nos recorda a história de um homem que foi nomeado mandarim, uma espécie de conselheiro na China.
Envaidecido com a nova posição, pensou em mandar confeccionar roupas novas.
Seria um grande homem, agora.
Importante.
Um amigo lhe recomendou que buscasse um velho sábio, um alfaiate especial que sabia dar a cada cliente o corte perfeito.
Depois de cuidadosamente anotar todas as medidas do novo mandarim, o alfaiate lhe perguntou há quanto tempo ele era mandarim. A informação era importante para que ele pudesse dar o talhe perfeito à roupa.
Ora, perguntou o cliente, o que isso tem a ver com a medida do meu manto?
Paciente, o alfaiate explicou: "a informação é preciosa.
É que um mandarim recém-nomeado fica tão deslumbrado com o cargo que anda com o nariz erguido, a cabeça levantada. Nesse caso, preciso fazer a parte da frente maior que a de trás.
Depois de alguns anos, está ocupado com seu trabalho e os transtornos advindos de sua experiência. Torna-se sensato e olha para diante para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito em seguida. Para esse costuro um manto de modo que fiquem igualadas as partes da frente e a de trás.
Mais tarde, sob o peso dos anos, o corpo está curvado pela idade e pelos trabalhos exaustivos, sem falar na humildade que adquiriu pela vida de esforços. É o momento de eu fazer o manto com a parte de trás mais longa.
Portanto, preciso saber há quanto tempo o senhor está no cargo para que a roupa lhe assente perfeitamente."
O homem saiu da loja pensando muito mais nos motivos que levaram seu amigo a lhe indicar aquele sábio alfaiate, e menos no manto que viera encomendar.

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Cargos e funções, são sempre responsabilidades que nos são oferecidas pela divindade para nosso progresso.
Não há motivo para vaidade, acreditando-se superior ou melhor que os outros.
Quando Pilatos assegurou a Jesus que tinha o poder de vida e morte, e que em suas mãos estava o destino de suas horas seguintes, o Mestre alertou-o dizendo: "Procurador, a autoridade de que desfrutas não é tua; foi-te concedida e poderá ser-te retirada."
De fato isso veio a acontecer.
Apenas poucos anos após a morte de Jesus, o poder de Roma retirou do procurador da Judéia, Pôncio Pilatos, toda a autoridade. Ele perdeu o cargo, o prestígio, e tudo que acreditava fosse eterno em suas mãos.

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Toda autoridade deve se centralizar no amor e na vida exemplar, a fim de se fazer real.
A autoridade de que nos vejamos investidos deve ser exercida sem jamais ferir a justiça.
No desempenho dos nossos deveres, recordemos que só uma autoridade é soberana: aquela que procede de Deus, por ser a única legítima.

[Fonte: www.momento.com.br]

[imagem da web]

A surpresa



O devoto feliz experimentava a doce comoção do espetáculo celeste. Mais que a perspectiva do plano divino, porém, via, extasiado, o Senhor à frente dele.
Chorava, ébrio de júbilo. Sim, era o Mestre que se erguia, ali, inundando-lhe o espírito de alegria e de luz.
Sentia-se compensado de todos os tormentos da vida humana. Esquecera espinhos e pedras, dificuldades e dores.
Não vivia, agora, o instante supremo da realização? Não esperara, impacientemente, aquele minuto divino? Suspirara, muitos anos, por repousar na bem-aventurança. Recolhera-se em si próprio, no mundo, aguardando aquela hora de imortalidade e beleza. Fugira aos homens, renunciara aos mais singelos prazeres, distanciara-se das contradições da existência terrestre, afastara-se de todos os companheiros de humanidade, que se mantinham possuídos pela ilusão ou pelo mal. Assombrado com as perturbações sociais de seu tempo e receoso de complicar-se, no domínio das responsabilidades, asilara-se no místico santuário da adoração e aguardara o Senhor que resplandecia glorificado, ali diante dos seus olhos.
Jesus aproximou-se e saudou-o.
Oh! semelhante manifestação de carinho embriagava-o de ventura. Sentia-se mais poderoso e mais feliz que todos os príncipes do mundo, reunidos!...
O Divino Mestre sorriu e perguntou-lhe:
– Dize-me, discípulo querido, onde puseste os ensinamentos que te dei?
O crente levou a destra ao tórax opresso de alegria e respondeu:
– No coração.
– Onde guardaste – tornou o Amigo Sublime – minhas continuadas bênçãos de paz e misericórdia?
– No coração – retrucou o interpelado.
– E as luzes que acendi, em torno de teus passos?
– Tenho-as no coração – repetiu o devoto, possuído de intenso júbilo.
O Mestre silenciou por instantes e indagou novamente:
– E os dons que te ministrei?
– Permanecem comigo – informou o aprendiz –, no recôndito da alma.
Silenciou o Cristo e, depois de longo intervalo, inquiriu, ainda:
– Ouve! onde arquivaste a fé, as dádivas, as oportunidades de santificação, as esperanças e os bens infinitos que te foram entregues em meu nome?
Reafirmou o discípulo, reverente e humilde:
– Depositei-os no coração, Senhor!...
A essa altura, interrompeu-se o diálogo comovente. Jesus calou-se num véu de melancolia sublime, que lhe transparecia do rosto.
O devoto perdeu a expressão de beatitude inicial e, reparando que o Mestre se mantinha em silêncio, indagou:
– Benfeitor Divino, poderei doravante abrigar-me na paz inalterável de tua graça? Já que fiz o depósito sagrado de tuas bênçãos em meu coração, gozarei o descanso eterno em teu jardim de infinito amor?
O Mestre meneou tristemente a cabeça e redargüiu:
– Ainda não!... O trabalho é a única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. Por enquanto, serias aqui um poço admirável e valioso pelo conteúdo, mas incomunicável e inútil... Volta, pois, à Terra! Convive com os bons e os maus, justos e injustos, ignorantes e sábios, ricos e pobres, distribuindo os bens que represaste! Regressa, meu amigo, regressa ao mundo de onde vieste e passa todos os tesouros que guardaste no santuário do coração para a oficina de tuas mãos!...
Nesse momento, o devoto, em lágrimas, notou que o Senhor se lhe subtraía ao olhar angustiado.
Antes, porém, observou que o Cristo, embora estivesse totalmente nimbado de intensa luz, trazia nas mãos formosas e compassivas os profundos sinais dos cravos da cruz.

Francisco Cândido Xavier

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sábado, 18 de julho de 2009

A lição do perdão



O que você faria se, de repente, por uma circunstância qualquer, tivesse nas suas mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que muito lhe prejudicou? Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante os amigos? Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto de seu labor de tantos anos? Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?
Será que você lembraria da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que acudiriam à sua mente as palavras do mestre Galileu: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia"? Ou, ainda, a exortação a respeito de nos reconciliarmos ainda hoje com nosso adversário?


A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.
Dessa forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.
Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador os escolhesse. Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem melhor.
O escravo foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépito escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos escolhidos.
O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar. O negociante de escravos acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria o velho de graça.
Feita a compra, os escravos foram levados para a fazenda do seu novo senhor.
O escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.
Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.
Admirado das atenções que o seu antigo escravo dispensava a um outro escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia aquilo.
Decerto deveria ter algum motivo especial: É seu parente, talvez seu pai?
A resposta foi negativa.
É então seu irmão mais velho?
Também não, respondeu o escravo.
Então é seu tio ou outro parente.
Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.
Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?
Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo.
Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar os nossos inimigos. Esta é a minha oportunidade de exercitar meu aprendizado.

O perdão acalma e abençoa o seu doador.
Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade.
Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir.
(autor desconhecido]

Louvor



Louvado sejas, Pai Santíssimo,
por todos os séculos,
por toda a eternidade...
eterna idade...
idade terna...

Que teus filhos te louvem
em qualquer idade,
em qualquer ida,
em qualquer volta,
em qualquer vida...

Louvado sejas, meu Pai Amado,
pelo futuro, presente e passado,
por cada instante, por cada segundo
em que me amparas, confiante,
e me diz “não temas, eu venci o mundo”.

Amém.

Sandra Medina Costa

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Boa noite, meu Deus!



Boa noite, meu Deus,
que vela pelos filhos teus.
Obrigada por este dia,
pelas descobertas com sabedoria
que me farão amadurecer.
Agradeço também por aqueles que amo
e, principalmente, por aqueles a quem
amar estou ainda a dever
(nestes me incluo também).
Concede-nos uma noite tranquila,
um sono saudável em família
e que o amanhã de minha vida
me receba mais fortalecida
pelo amor e pela fé.
Amém.

Sandra Medina Costa

[imagem da web]

Agradecimento



Agradeço, ó Deus,
Pelos anjos de luz que estiveram comigo nesta semana, apoiando-me, reconfortando-me, fortalecendo-me, ainda que eu não os tenha reconhecido;
Pelo equilíbrio que me manteve de pé nos momentos de maior provação;
Pelas palavras do Divino Espírito Santo sopradas ao meu filho, para que ele as repetisse a mim, erguendo-me a cada momento de cansaço, desespero, tristeza, baixa autoestima, lágrimas e sofrimento;
Pelas lições que recebi durante esta semana, através da postura de meus colegas de trabalho;
Pelos valores e lições aprendidas e que pude repassar.
Obrigada pelos sucessos e insucessos, pelo controle, por crer na vida, por ter o seu amor, meu Pai Santíssimo.
Amém.

Sandra Medina Costa

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Eis que Deus vem em meu auxílio



Salmo do Rei Davi 53, 1-9
Pela honra de vosso nome, salvai-me, meu Deus!
Por vosso poder, fazei-me justiça.
Ó meu Deus, escutai minha oração, atendei às minhas palavras, pois homens soberbos insurgiram-se contra mim; homens violentos odeiam a minha vida: não têm Deus em sua presença.
Mas eis que Deus vem em meu auxílio, o Senhor sustenta a minha vida.
Fazei recair o mal em meus adversários e, segundo vossa fidelidade, destruí-os.
De bom grado oferecer-vos-ei um sacrifício, cantarei a glória de vosso nome, Senhor, porque é bom, pois me livrou de todas as tribulações, e pude ver meus inimigos derrotados.

Busque seu refúgio não nos homens mas em Deus e, com certeza, vitórias você terá!

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Terço da Providência Divina



(Após fazer a sua oferta, “Abraão chamou a este lugar Javé-yiré, de onde se diz até o dia de hoje: ‘Sobre o monte de Javé-yiré’ “ (Gn 22,14), que quer dizer: Deus proverá.)

No início:
Segurando a cruz, rezar o Credo, depois o Pai-Nosso e as três Ave-Marias, intercalando-as com a seguinte jaculatória: “Deus provê, Deus proverá; Sua misericórdia não faltará.”

Nas contas do Pai-Nosso:
“Providência Santíssima do eterno, onipotente e misericordiosíssimo Deus, que tudo tendes providenciado e providenciareis para o nosso bem, providenciai em todas as nossas necessidades. Assim creio. Assim espero. Seja sempre feita a Vossa santíssima vontade. Amém.”

Nas contas da Ave-Maria:
“Providência Santíssima, providenciai...” (acrescente sua intenção, se desejar).

No final de cada dezena:
Rezar o Glória.

No final:
Rezar a Salve-Rainha.

[imagem da web]

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sagrado Coração



[fonte: web]

Libertos ou escravos da palavra?



Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.
Algum tempo depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto, após muito sofrimento e humilhação, e processou o homem.
No tribunal, o homem disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal...
E o juiz respondeu:
- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença!
O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso, meritíssimo! - respondeu o homem - O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu:
- Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!

"Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras".
Nunca se esqueça:
Quem ama não vê defeitos...
Quem odeia não vê qualidades...
E quem é amigo vê as duas coisas!

[imagem da web]

domingo, 12 de julho de 2009

Oração do Poder



Deus, Senhor de toda força e poder, dá-me hoje a segurança do teu amor e a certeza de que está comigo. Peço ajuda e proteção nesta hora tão difícil de minha vida. Preciso de sua assistência, do teu amor e da tua misericórdia. Tiras de mim o medo, tiras de mim esta dúvida, esclarecendo o meu espírito abatido, com a luz que iluminou o teu divino filho Jesus Cristo, aqui na terra. Que eu possa perceber toda a tua grandeza e tua presença em mim, soprando teu espírito dentro de mim hora por hora, minuto por minuto, que eu sinta o teu espírito e a tua voz dentro de mim e ao meu redor, em minhas decisões e no decorrer deste dia. Que eu sinta o teu maravilhoso poder pela oração e com esse poder espero pelos milagres que podes realizar em favor dos meus problemas, não me deixes e nem me abandones para que eu não caia no desespero e nem perca a fé em ti. Pai, não me deixes cair, levanta meu espírito quando me encontrar abatido. Entrego-te neste dia a minha vida e a de minha família, livra-me de minhas moléstias ainda que seja por milagre, Obrigado meu Senhor, meu Irmão e meu Amigo. Sei que vais me dar a solução que tanto preciso e desejo. Amém.

Rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e Glória.

[imagem da web]

Mais e mais



A multiplicação é um Dom de Deus à vida.

Semente que cultives
Produzirá sem conta.

Mais recursos retidos,
Mais as preocupações.

Quanto mais distribuas
Tanto mais colherás.

Quem mais ampara os outros
Mais auxílio recebe.

Do que dês, terás mais,
- Esta é uma lei de Deus.

Emmanuel

[imagem reflejosdeluz.net]

sábado, 11 de julho de 2009

Marcas



Onde quer que nossas mãos toquem,
Lá deixamos nossas impressões digitais.
Em paredes, em móveis,
Em maçanetas, em pratos
e em livros.
Manchas, marcas, mostrando que lá estivemos!

Peço Senhor, por favor,
Onde quer que hoje eu vá...
Ajude-me a deixar apenas marcas do coração.
Marcas de compaixão,
Compreensão e amor.
Marcas de bondade
E interesse genuíno.

Sairei hoje... para deixar marcas do coração...
E se alguém disser...
"Eu senti seu toque!"
Na verdade terá sentido
O SEU toque amável,
Senhor, através de mim!

Tomara que meu coração deixe marcas em:
Meu vizinho solitário,
com um sorriso,
Uma mãe preocupada,
com paz,
Uma criança desamparada, com segurança,
Uma pessoa desabrigada,
com calor,
E meus amigos,
com muito amor.
Deus te abençoe poderosamente...

[imagem da web]

Oração da manhã feita por um homem sedento por Deus



Salmo de Davi, quando se achava no deserto de Judá.

Ó Deus, vós sois o meu Deus, com ardor vos procuro. Minha alma está sedenta de vós, e minha carne por vós anela como a terra árida e sequiosa, sem água.
Quero vos contemplar no santuário, para ver vosso poder e vossa glória.
Porque vossa graça me é mais preciosa do que a vida, meus lábios entoarão vossos louvores.
Assim vos bendirei em toda a minha vida, com minhas mãos erguidas vosso nome adorarei.
Minha alma saciada como de fino manjar, com exultante alegria meus lábios vos louvarão.
Quando, no leito, me vem vossa lembrança, passo a noite toda pensando em vós.
Porque vós sois o meu apoio, exulto de alegria, à sombra de vossas asas.
Minha alma está unida a vós, sustenta-me a vossa destra.
Quanto aos que me procuram perder, cairão nas profundezas dos abismos,
serão passados a fio de espada, e se tornarão pasto dos chacais.
O rei, porém, se alegrará em Deus. Será glorificado todo o que jurar pelo seu nome, enquanto aos mendazes lhes será tapada a boca.

Salmo 62,1-12

Para auxiliar



Seja onde for ou diante de quem for, compadece-te. Ninguém se aproximaria de ti, no intuito de aumentar a carga dos próprios sofrimentos.

Há quem te busque na expectativa de obter uma fatia de pão ou alguma pequena parcela de teus recursos, no entanto, muito mais que semelhantes companheiros, outras criaturas te procurarão a companhia.

Esse amigo suposto privilegiado da fortuna, conquanto a conversação amena com que se distingue, aguarda de ti essa ou aquela frase de reconforto, em vista de trazer o coração retalhado de angústia diante da esposa, a exigir-lhe separação; outro que conseguiu engajar-se no poder, em dialogando contigo, indiretamente, roga-te palavras de amparo que lhe balsamizem as enfermidades ocultas; e ainda outro que se te afigura inteligente, mas frívolo, escuta-te as impressões em torno desse ou daquele assunto, ansiando receber-te algum apontamento que lhe arranque as idéias de delinqüência.

A mulher que te surge, à frente, adornada em excesso, estará procurando algum argumento que lhe evite a queda nas teias do suicídio e aquela outra que se te mostra, algumas vezes, maquilada em demasia, jaz talvez no serviço sacrificial com que mantém um filho no sanatório.

Ouve os que te busquem a presença ou a palavra, com bondade e simpatia.

Não te fixes no que te parece; medita naquilo que provavelmente se encontra por trás das circunstâncias a esmolar-te auxílio e comiseração.

Dispõe-te a compreender, a fim de que possas auxiliar.

Compadece-te de teus pais, de teus filhos, de teus irmãos, de teus amigos e adversários.

Conta-se que o Apóstolo João, o Evangelista, despendeu dilatados janeiros pesquisando as expressões exatas com as quais pudesse explicar a natureza de Deus, mas, em seguida, a esforço longo e gigantesco, encontrou a procurada definição nestas três palavras:

- "Deus é Amor."

Francisco Cândido Xaxier

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Meu Coração É Para Ti



1-Meu coração é para Ti, Senhor
Meu coração é para Ti, Senhor
Meu coração é para Ti, Senhor
Meu coração é para Ti.

Refrão
Porque Tu me deste a vida
Porque Tu me deste o existir
Porque Tu me deste o carinho
Me deste o amor (2X)

2-Pão e vinho são para Ti, senhor... (4x)
refrão

3-A minha vida é para Ti, senhor... (4x)
refrão

[imagem reflejosdeluz.net]

Terço da Fé



No Princípio:
Pai-Nosso... Ave-Maria... Creio...

Nas contas grandes do Pai-Nosso:
Eu Sou o pão da vida, este é o meu corpo, isto é o meu sangue. Crês nisto?

Nas contas pequenas da Ave-Maria:
Meu Senhor e meu Deus eu creio, vem em auxílio a minha falta de fé.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Auxílio Mútuo

"O galardão das boas obras é tê-las feito. Por isso, não pode haver melhor prêmio."
Sêneca

Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se quanto possível contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semi-morta na estrada, ao sabor da ventania de inverno.
Um deles fixou o singular achado e exclamou, irritadiço:
- Não perderei tempo! A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente.
O outro, porém, mais piedoso, considerou:
- Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade.
- Não posso - disse o companheiro endurecido. Sinto-me cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos chegar a aldeia próxima sem perda de minutos. E avançou para adiante em largas passadas.
O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colando-o paternalmente ao próprio peito, e aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido.
A chuva gelada caiu metódica pela noite adentro, mas ele, amparando o valioso fardo, depois de muito tempo, atingiu a hospedaria do povoado que buscava.
Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que havia seguido na frente.
Somente no dia imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida numa vala do caminho alagado.
Seguindo a pressa e a sós, com a idéia egoísta de preservar-se, não resistiu a onda de frio que se fizera violenta, e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento.
Enquanto que o companheiro, recebendo em troca o suave calor da criança que sustentava junto do próprio coração, superou os obstáculos da noite frígida, salvando-se de semelhante desastre.
Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo. Ajudando o menino abandonado, ajudara a si mesmo.
Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços do caminho, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.

As mais eloqüentes e exatas testemunhas de um homem perante o Pai Supremo são as suas próprias obras. Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo. O coração que amparamos constitui-se agora ou mais tarde, em recurso a nosso favor. Ninguém duvide!
Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum.
Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos.
Esta é a Lei Divina.

[Fonte: www.momento.com.br]

Maria Nossa Mãe passa à frente



(novena)

Maria passa na frente e vai abrindo estradas e caminhos, abrindo portas e portões, abrindo casas e corações.
A mãe, indo na frente, os filhos estão protegidos e seguem seus passos.
Ela leva todos os filhos sob sua proteção.
Maria passa na frente e resolve aquilo que somos incapazes de resolver.
Mãe cuida de tudo que não está ao nosso alcance.
Tu tens poderes para isso. Vai, Mãe, vai acalmando, serenando e amansando corações. Vai acabando com o ódio e rancores, mágoas e maldições.
Vai terminando com dificuldades, tristezas e tentações. Vai tirando teus filhos das perdições.
Maria passa na frente e cuida de todos os detalhes, cuida, ajuda e protege a todos os teus filhos. Maria, tu és a mãe também a porteira. Vai abrindo o coração das pessoas e as portas dos caminhos. Maria, eu te peço, passa na frente e vai conduzindo, levando, ajudando e curando os filhos que precisam de ti. Ninguém pode dizer que foi decepcionado por ti, depois de ter te chamado ou invocado. Só tu, com o poder de teu Filho, podes resolver as coisas difíceis e impossíveis.
Nossa Senhora, faço essa oração pedindo a tua proteção, rezando um Pai Nosso e três Ave-Marias.
Amém.

[imagem reflejosdeluz.net]

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Fica tranquilo

E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jacó, e te formou, Israel:
Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu.
Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá, pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador.
Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação.
Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti.
Fica, tranqüilo, pois estou contigo.
Não vos lembreis mais dos acontecimentos de outrora, não recordeis mais as coisas antigas, porque eis que vou fazer obra nova, a qual já surge: não a vedes?
Vou abrir uma via pelo deserto, e fazer correr rios pela estepe.


Profeta Isaías 43, 1-5a; 18-19
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Qual é sua paixão?


Quando as pessoas não sabem qual é sua paixão
(Fonte: livro “Os 12 fatores para chegar ao topo da sua carreira” – editora Campus/Elsevier)

Os autores recomendam que as pessoas sejam bem específicas na identificação de suas paixões e depois se empenhem na realização de seus desejos. Para conseguir essas respostas, é preciso responder as seguintes perguntas:

O que é importante para você?
O que faz seu coração bater mais forte?
O que deixa você feliz?
Em que coisas está sempre pensando?
Como passaria seu tempo se não tivesse de ganhar dinheiro?
O que gosta de fazer?
O que sempre quis fazer?
Que “música” tem aí dentro que você quer que saia antes de morrer?

Escreva em um pedaço de papel todas as respostas possíveis para cada uma das perguntas anteriores. Destaque cinco ou sete itens que mais lhe interessarem. Avalie e escolha com o coração uma ou duas que valham seu tempo e trabalho. A opção final deve trazer os melhores resultados. Consulte o coração.

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Oração pelos pais


Senhor, agradeço-Vos pelo pai e pela mãe que me destes e os quais tanto admiro em meu coração.
Fazei que eu os ame sempre mais e que eles se sintam amados. Aumentai-lhes as alegrias e não permitais que eu me torne um peso para eles.
Ajudai-me a adivinhar suas horas de cansaço e preocupações, para que possa servir-lhes de cirineu.
Não deixeis, Senhor, que os desenganos os abatam ou o desânimo os domine. Ajudai-os a enfrentar, com renovada coragem, suas responsabilidades e a desincumbir-se delas do melhor modo possível.
Que eles sejam firmes e severos quando necessário, sem deixar de serem bons. Que eles não se percam na impaciência, mas saibam perdoar minhas fraquezas. Que eu não repare, Senhor, em seus defeitos, mas em suas qualidades e que eu saiba não só admirar seus bons exemplos, mas imitá-los.
Conservai-os, ó Deus, no Vosso amor. E que nossa família, vivendo agora unida sob os Vossos cuidados e Vossas bênçãos, possa também viver unida no céu, para cantar Vosso nome, ó Pai dos pais.
Amém.


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Descanse os olhos no Senhor!


Salmo 37 - De Davi.

Não te irrites por causa dos que agem mal, nem invejes os que praticam a iniqüidade,
pois logo eles serão ceifados como a erva dos campos, e como a erva verde murcharão.
Espera no Senhor e faze o bem; habitarás a terra em plena segurança.
Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá.
Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele, e ele agirá.
Como a luz, fará brilhar a tua justiça; e como o sol do meio-dia, o teu direito.
Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele. Não invejes o que prospera em suas empresas, e leva a bom termo seus maus desígnios.
Guarda-te da ira, depõe o furor, não te exasperes, que será um mal,
porque os maus serão exterminados, mas os que esperam no Senhor possuirão a terra.
Mais um pouco e não existirá o ímpio; se olhares o seu lugar, não o acharás.
Quanto aos mansos, possuirão a terra, e nela gozarão de imensa paz.
O ímpio conspira contra o justo, e para ele range os seus dentes.
Mas o Senhor se ri dele, porque vê o destino que o espera.
Os maus empunham a espada e retesam o arco, para abater o pobre e miserável e liquidar os que vão no caminho reto.
Sua espada, porém, lhes traspassará o coração, e seus arcos serão partidos.
O pouco que o justo possui vale mais que a opulência dos ímpios;
porque os braços dos ímpios serão quebrados, mas os justos o Senhor sustenta.
O Senhor vela pela vida dos íntegros, e a herança deles será eterna.
Não serão confundidos no tempo da desgraça e nos dias de fome serão saciados.
Porém, os ímpios perecerão e os inimigos do Senhor fenecerão como o verde dos prados; desaparecerão como a fumaça.
O ímpio pede emprestado e não paga, enquanto o justo se compadece e dá,
porque aqueles que o Senhor abençoa possuirão a terra, mas os que ele amaldiçoa serão destruídos.
O Senhor torna firmes os passos do homem e aprova os seus caminhos.
Ainda que caia, não ficará prostrado, porque o Senhor o sustenta pela mão.
Fui jovem e já sou velho, mas jamais vi o justo abandonado, nem seus filhos a mendigar o pão.
Todos os dias empresta misericordiosamente, e abençoada é a sua posteridade.
Aparta-te do mal e faze o bem, para que permaneças para sempre,
porque o Senhor ama a justiça e não abandona os seus fiéis. Os ímpios serão destruídos, e a raça dos ímpios exterminada.
Os justos possuirão a terra, e a habitarão eternamente.
A boca do justo fala sabedoria e a sua língua exprime a justiça.
Em seu coração está gravada a lei de Deus; não vacilam os seus passos.
O ímpio espreita o justo, e procura como fazê-lo perecer.
Mas o Senhor não o abandonará em suas mãos e, quando for julgado, não o condenará.
Põe tu confiança no Senhor, e segue os seus caminhos. Ele te exaltará e possuirás a terra; a queda dos ímpios verás com alegria.
Vi o ímpio cheio de arrogância, a expandir-se com um cedro frondoso.
Apenas passei e já não existia; procurei-o por toda a parte e nem traço dele encontrei.
Observa o homem de bem, considera o justo, pois há prosperidade para o pacífico.
Os pecadores serão exterminados, a geração dos ímpios será extirpada.
Vem do Senhor a salvação dos justos, que é seu refúgio no tempo da provocação.
O Senhor os ajuda e liberta; arranca-os dos ímpios e os salva, porque se refugiam nele.

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

A melodia do silêncio


Repara a melodia do silêncio nas criações divinas.
No Céu, tudo é harmonia sem ostentação de força.
O Sol brilhando sem ruído...
Os mundos em movimento sem desordem...
As constelações refulgindo sem ofuscar-nos...
E, na Terra, tudo assinala a música do silêncio, exaltando o amor infinito de Deus.
A semente germinando sem bulício...
A árvore ferida preparando sem revolta o fruto que te alimenta...
A água que hoje se oculta no coração da fonte, para dessedentar-te amanhã...
O metal que se deixa plasmar no fogo vivo, para ser-te mais útil.
O vaso que te obedece sem refutar-te as ordens...
Que palavras articuladas lhes definiriam a grandeza?
É por isso que o Senhor também nos socorre, através das circunstâncias que não falam, por intermédio do tempo, o sábio mudo.
Não quebres a melodia do silêncio, onde tua frase soaria em desacordo com a Lei de Amor que nos governa o caminho!
Admira cada estrela na luz que lhe é própria...
Aproveita cada ribeiro em seu nível...
Estende os braços a cada criatura dentro da verdade que lhe corresponda à compreensão...
Discute aprendendo, mas, porque desejes aprender, não precisas ferir.
Fala auxiliando, mas não te antecipes ao juízo superior, veiculando o verbo à maneira do azorrague inconsciente e impiedoso.
"Não saiba tua mão esquerda o que deu a direita" — disse-nos o Senhor.
Auxilia sem barulho onde passes.
Recorda a ilimitada paciência do Pai Celestial para com as nossas próprias faltas e ajudemos, sem alarde, ao companheiro da romagem terrestre.
Que, muitas vezes, apenas aguarda o socorro de nosso silêncio, a fim de elevar-se à comunhão com Deus.

Francisco Cândido Xavier

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Você ficaria de pé?


Esta é uma história verdadeira que aconteceu há alguns anos, na Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Havia um professor de filosofia que era um ateu convicto. Sempre sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que DEUS não existe. Os estudantes sempre tinham medo de argüi-lo por causa da sua lógica impecável. Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o venciam.
No final de todo semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
Em 20 anos ninguém ousou levantar-se. Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria:
- Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existe impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse. Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso!
E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços. E todos os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a DEMONSTRAÇÃO. A maioria dos alunos pensavam que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos mas, todos tiveram muito medo de ficar de pé.
Bem... há alguns anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas, por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé... ao menos era seu desejo. Finalmente o dia chegou. O professor disse:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
O professor e os 300 alunos viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala. O professor gritou:
- Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!
E começou a erguer o braço, quando o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar. O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz. Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça... encarou o jovem e... saiu apressadamente da sala. O rapaz caminhou firmemente para a frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e sobre Seu poder através de Jesus.

Você tem duas opções:
1 - Ignorar a mensagem, esquecer esta história ou,
2 - Passar a seus amigos, cristãos e não cristãos, dando-lhes a coragem que precisamos todos os dias ao nos levantarmos.
EU ESTOU DE PÉ!!! Alguém me acompanha?

(desconheço a autoria)

[Imagem reflejosdeluz.net]

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A oração de JULHO


Senhor nosso Deus, concedei-nos viver na fidelidade de vosso Espírito de amor e sermos dignos da abundância de vossas bênçãos. Ensinai-nos a dar um colorido de sabedoria à nossa vida: este é o convite que nos fazeis com palavras fortes e difíceis de aceitar. Doce é a noite, se estais vizinho a nós, alegre é a manhã quando voltamos a encontrar-vos. Queremos cantar toda a nossa alegria de vivermos junto a vós. Muito agradecemos e sabemos que nada nos falta quando em vós confiamos. Senhor, luz da nossa mente, agradecemos por todas as dores que suportamos, por todas as lágrimas que derramamos, por todas as alegrias que não nos negastes. Onde nasce amor, sois a fonte; onde há uma cruz, sois a esperança; onde o tempo termina, vós sois a vida eterna.
Amém.

Frei Luiz Henrique F. de Aquino, OFM – São Paulo / SP.
Fonte: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus


[imagem da web]