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sexta-feira, 3 de outubro de 2025

É hora de paz


 

É hora de paz

E fez-se então, a hora da paz.

Os povos calaram-se
simultaneamente
E ouviram a voz das águas
Das montanhas, da natureza
Dos animais, e nada mais.

O ar soprou forte
Fazendo folhas rodopiarem
Ninguém agiu nem falou
Ninguém se moveu.

E então,
A humanidade entrou
Na imensidão do silêncio
E vivenciou
A mais perfeita paz.

Naquela hora
Nenhuma arma foi acionada
Nenhuma máquina foi ligada
Nenhuma agressão foi cometida
Nenhuma sirene soou
Nenhum alarme disparou.

Apenas funcionava
O que da vida cuidava.

E, pela primeira vez
A humanidade conheceu a paz.

Minutos antes de terminar
Todos estavam armados
Com uma pequena semente
Que ao soar o sinal programado
Foram lançadas à terra.

Em todo o mundo
A paz foi semeada
Na Terra
E no coração
De cada um.

O sábio que profetizou
A hora da paz
Proclamou à humanidade:
“E uma nova linguagem há de vir
Há de vir para ficar
Que traduz união
Justiça, igualdade
É a linguagem da paz
Somos todos irmãos
Somos todos iguais
Somos filhos da Terra
do Sol, da Água, do Ar
Somos todos peregrinos
Por esta Terra a viajar
Entrando para o novo milênio
Com a mais intensa missão
A missão de promover a paz.

Uma nova linguagem
Há de vir
Há de vir para pacificar
Que traduz a Fé
A esperança, o amor
É a linguagem da paz
Que será falada, sentida, cantada
De norte a sul, de leste a oeste
Em todo planeta terrestre
Ecoará pelos confins da alma
E se expandirá pelo imenso universo
É a linguagem da paz
Que todos conhecerão
Que virá de dentro de cada ser
Para promover a união
Até que um só povo
Um povo multicor
De mãos dadas dançará
Entoando a mais bela canção
Todos a uma só voz
Unidos
Em nome da PAZ.”

 

Berenice Gehlen Adams
 
(Poema premiado no concurso do Yázigi “Cometa um ato de paz, escreva pela paz”)

Site da Revista Educação Ambiental em Ação

https://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=89

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