Dom da fortaleza: O dom da fortaleza,
também chamado “dom da coragem”, imprime em nossa alma um impulso que nos
permite suportar as maiores dificuldades e tribulações, e realizar, se necessário,
atos sobrenaturalmente heroicos. A esse dom se opõe a timidez, que é o temor
desordenado; e também aquele comodismo que impede de caminhar, de querer dar
grandes passos.
Dom da piedade:
O
dom da piedade é auxiliado por duas virtudes teologais: a da esperança e a da
caridade. Pela virtude da esperança participamos da execução das promessas de
Deus e, pela virtude da caridade, amamos a Deus e ao próximo.
Dom da sabedoria:
Quando
o Senhor nos dá uma palavra de profecia, de ciência, de discernimento ou
qualquer revelação, temos de procurar discernir se aquilo que recebemos deve
ser dito, quando deve ser dito e como deve ser dito. Porque alguns são
afogueados. Receberam um dom, uma palavra de profecia, e a pessoa é tão
apressada que já quer dizer. Mas você perguntou ao Senhor se essa palavra de
profecia deve ser comunicada?
Dom do conhecimento: É pelo dom do
conhecimento que nos é concedido conhecer o verdadeiro valor das criaturas em
relação ao seu Criador. Nós sabemos que o homem moderno, justamente por causa
do desenvolvimento das ciências, é exposto particularmente à tentação em dar
uma interpretação naturalista ao mundo. Isto acontece especialmente quando se
trata de riquezas, prazer e de poder, os quais realmente podem ser obtidas das
coisas materiais.
Dom do conselho:
O
dom do conselho, também chamado “dom da prudência”, nos faz saber pronta e
seguramente o que convém dizer e o que convém fazer nas diversas circunstâncias
da vida. É um dom de santificação que nos faz viver sob a orientação do
Espírito Santo. Por ele, o Paráclito nos fala ao coração e nos faz compreender
o que devemos fazer. Agimos sem timidez ou incerteza. Pelo dom do conselho,
falamos ou agimos com toda confiança, com a audácia dos santos.
Dom do entendimento:
O
dom do entendimento, também chamado “dom da inteligência” ou “dom do
discernimento” (diferente do discernimento dos espíritos), nos dá uma
compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar o seu
mistério. Só teremos plena compreensão do mistério quando estivermos face a
face com Deus. Por meio deste dom passamos a nos conhecer profundamente e a
reconhecer a profundidade de nossa miséria.
Dom do temor a Deus:
O
temor de Deus é um dom do Espírito Santo que nos inclina ao respeito filial ao
Pai e nos afasta do pecado. Este compreende três atitudes principais: o vivo
sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que ofenda sua
infinita majestade; uma viva contrição das menores faltas cometidas; e um
cuidado constante para evitar ocasiões de pecado.
Mons. Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova.
http://mcjnh.wordpress.com/2012/05/23/pentecostes-e-os-dons-do-espirito-de-deus/
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