Santo Agostinho de
Hipona, grande teólogo e doutor da Igreja, tentou exaustivamente compreender
este inefável mistério. Certa vez, passeava ele pela praia, completamente
compenetrado, pediu a Deus luz para que pudesse desvendar o enigma. Até que
deparou-se com uma criança brincando na areia. Fazia ela um trajeto curto, mas
repetitivo. Corria com um copo na mão até um pequeno buraco feito na areia, e
ali despejava a água do mar; sucessivamente voltava, enchia o copo e o
despejava novamente. Curioso, perguntou à criança o que ela pretendia fazer. A
criança lhe disse que queria colocar toda a água do mar dentro daquele
buraquinho. No que o Santo lhe explicou ser impossível realizar o intento. Aí a
criança lhe disse: “É muito mais fácil o oceano todo ser transferido para este
buraco, do que compreender-se o mistério da Santíssima Trindade”. E a criança,
que era um anjo, desapareceu...
Santo Agostinho
concluiu que a mente humana é extremante limitada para poder assimilar a
dimensão de Deus e, por mais que se esforce, jamais poderá entender esta
grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio. Só o compreenderemos
plenamente, na eternidade, quando nos encontrarmos no céu com o Pai, o Filho e
o Espírito Santo.
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