Lélio Costa e Silva
Caminhando
pela manhã, percebo que amanheci pensando atravessado. Observo que as pessoas
passam cabisbaixas, outras cheias de si, na falta de sentido. Onde estão todos?
Quem disse que a solidão não dá passos? Nem tropeça? Por que não mais nos
reconhecemos no outro? Atropelos, sofrimentos e perplexidade? Esquecemos a
música primordial?
Aguço o olhar procurando a divindade que habita em cada ser humano. Se somos irmãos, por que tanto estranhamento? Triste de nós que rejeitamos até o cheiro do próximo que, inadvertidamente, se aproxima ou nos esbarra. Passo diante de uma igreja e penso que paradoxalmente até para conversamos com Deus nos dividimos em religiões diferentes. Cada um com seus livros sagrados, melhor roupa e banho tomado, mas separados em dogmas e preconceitos. Como será que Ele vê isso?
Entro em uma padaria. Sou recebido por um obediente cão próximo ao seu dono que nem me enxerga. Enquanto isso recebo uma afetuosa e quente lambida do animal em minha mão.
Hoje fiz o meu passeio essencial.
Aguço o olhar procurando a divindade que habita em cada ser humano. Se somos irmãos, por que tanto estranhamento? Triste de nós que rejeitamos até o cheiro do próximo que, inadvertidamente, se aproxima ou nos esbarra. Passo diante de uma igreja e penso que paradoxalmente até para conversamos com Deus nos dividimos em religiões diferentes. Cada um com seus livros sagrados, melhor roupa e banho tomado, mas separados em dogmas e preconceitos. Como será que Ele vê isso?
Entro em uma padaria. Sou recebido por um obediente cão próximo ao seu dono que nem me enxerga. Enquanto isso recebo uma afetuosa e quente lambida do animal em minha mão.
Hoje fiz o meu passeio essencial.
“Onde
dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei entre vós”
(Mt 18,20)
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