Agora
(Paulo Gabriel)
Agora que a dor vigia a
madrugada
e é noite na terra tão ferida.
Agora que os pobres já nada significam
e o nome de Deus virou negócio.
Agora que o Norte mata a esperança
e fere de morte a alma dos profetas.
Agora que muitos na Igreja não buscam mais o Reino
e cegos defendem a estrutura.
Agora que os corruptos exibem a maldade
e impunes machucam o coração dos puros.
Agora Deus volta:
Frágil como uma flor no meio da calçada,
Livre como a palavra subversiva do poeta,
Pobre como um lavrador sem terra,
Humano como o ventre da Utopia!
e é noite na terra tão ferida.
Agora que os pobres já nada significam
e o nome de Deus virou negócio.
Agora que o Norte mata a esperança
e fere de morte a alma dos profetas.
Agora que muitos na Igreja não buscam mais o Reino
e cegos defendem a estrutura.
Agora que os corruptos exibem a maldade
e impunes machucam o coração dos puros.
Agora Deus volta:
Frágil como uma flor no meio da calçada,
Livre como a palavra subversiva do poeta,
Pobre como um lavrador sem terra,
Humano como o ventre da Utopia!
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