Para rezar e
perdoar precisamos de um exame de confiança permanente
Um dos ensinamentos mais desafiadores que Jesus nos deixou foi o perdão. Muitas são as passagens nos Evangelhos que Jesus nos exorta a isso. Em uma específica, ele nos diz que devemos perdoar várias vezes no mesmo dia: “Se ele (o teu irmão) pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo” (Lc 17,4).
Imagine a situação: em um único dia, uma pessoa te ofende muitas vezes e vem, arrependida, pedir perdão, ainda assim devemos perdoá-la? Sim, filhos e filhas, lembrando que perdoar não é só sentimento, não é apenas uma questão emocional, mas é decisão, vontade. Perdoar é libertar-se, não é mágica, é vontade.
Tanto que na oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, a sexta e a sétima petições são relacionadas a esse tema: “Perdoai as nossas ofensas”, essa parte tudo bem, Jesus deveria ter parado por aí, Ele teria proclamado a misericórdia de Deus, mas o grande problema foi que continuou a oração “assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.
Volto a citar, em muitas parábolas Jesus ensina o sentido do perdão, como a do funcionário que foi perdoado pelo rei numa grande quantia e esse quando encontra um companheiro que lhe deve uma quantia ínfima, não o perdoa (cf. Mt 18,21-35). [...]
*Excerto do
artigo “Para rezar e perdoar precisamos de um exame de confiança permanente”,
de Pe. Reginaldo Manzotti, publicado no Portal Aleteia, em 09/11/2021.
Um dos ensinamentos mais desafiadores que Jesus nos deixou foi o perdão. Muitas são as passagens nos Evangelhos que Jesus nos exorta a isso. Em uma específica, ele nos diz que devemos perdoar várias vezes no mesmo dia: “Se ele (o teu irmão) pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo” (Lc 17,4).
Imagine a situação: em um único dia, uma pessoa te ofende muitas vezes e vem, arrependida, pedir perdão, ainda assim devemos perdoá-la? Sim, filhos e filhas, lembrando que perdoar não é só sentimento, não é apenas uma questão emocional, mas é decisão, vontade. Perdoar é libertar-se, não é mágica, é vontade.
Tanto que na oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, a sexta e a sétima petições são relacionadas a esse tema: “Perdoai as nossas ofensas”, essa parte tudo bem, Jesus deveria ter parado por aí, Ele teria proclamado a misericórdia de Deus, mas o grande problema foi que continuou a oração “assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.
Volto a citar, em muitas parábolas Jesus ensina o sentido do perdão, como a do funcionário que foi perdoado pelo rei numa grande quantia e esse quando encontra um companheiro que lhe deve uma quantia ínfima, não o perdoa (cf. Mt 18,21-35). [...]
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