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Imagem da reflejosdeluz.net

sábado, 6 de junho de 2009

Colaboração


Ninguém realiza algo sem o apoio de alguém. Pensa nisso, a fim de que saibas angariar o concurso preciso na execução da tarefa a que te consagras.
Colaboração é reciprocidade.
A árvore protege a fonte e a fonte lhe alimenta as raízes. O solo acolhe a semente e a semente produz valores que o prestigiam.
Auxilia aos teus companheiros no cotidiano para que te possam auxiliar.
Criatura alguma concretiza esse ou aquele ideal sem aquelas outras que se lhes façam recursos de expressão.
E entendendo que todos nós – os espíritos interligados no aperfeiçoamento na terra – somos ainda seres em crescimento, não exijas cooperadores perfeitos para as realizações que demandas.
Sempre encontrarás companheiros no mundo que te apresentem falhas no mecanismo da ação.
Esse possui raciocínio rápido, mas não mostra apuro de sentimento. Aquele revela coração generoso, entretanto, ainda não percebe a necessidade de estudo. Outro comunica otimismo e entusiasmo. Outro comunica otimismo e entusiasmo, contudo parece tardar no culto à disciplina. Outro ainda é um modelo de honestidade, no entanto, não compreende, por agora, o impositivo da cortesia para a rentabilidade do serviço em andamento.
Ante a nossa própria condição de obreiros incompletos, aproveita as qualidades de cada qual e usa a paciência diante das imperfeições de cada um, observando que todos nos achamos em processo de evolução, à frente do futuro.
Recorda que a pedra é capaz de ferir, mas, se colocada em lugar certo da construção, é agente de solidez no edifício que se levanta. A força elétrica é suscetível de gerar incêndios destruidores, no entanto, se devidamente controlada, é manancial de energia e de luz.
Ampara a todos os irmãos que te cruzem o caminho, mas ampara especialmente aos que te amparam.
Nem Deus quis estar a sós na sustentação do Universo, pois chamou as suas próprias criaturas a participarem com Ele das Obras da Criação. E o próprio Jesus, na formação do cristianismo que se agiganta com os séculos, precisou de doze companheiros e entre os doze estavam três que mais profundamente lhe refletiam o coração.
Francisco Cândido Xavier - Do livro: Deus aguarda
[imagem da web]

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