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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Sede de Deus (Sl 41)

Ao mestre de canto. Hino dos filhos de Coré.
Como a corça anseia pelas águas vivas, assim minha alma suspira por vós, ó meu Deus.
Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei contemplar a face de Deus?
Minhas lágrimas se converteram em alimento dia e noite, enquanto me repetem sem cessar: Teu Deus, onde está?
Lembro-me, e esta recordação me parte a alma, como ia entre a turba, e os conduzia à casa de Deus, entre gritos de júbilo e louvor de uma multidão em festa.
Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo:
ele é minha salvação e meu Deus. Desfalece-me a alma dentro de mim; por isso penso em vós do longínquo país do Jordão, perto do Hermon e do monte Misar.
Uma vaga traz outra no fragor das águas revoltas, todos os vagalhões de vossas torrentes passaram sobre mim.
Conceda-me o Senhor de dia a sua graça; e de noite eu cantarei, louvarei ao Deus de minha vida.
Digo a Deus: Ó meu rochedo, por que me esqueceis? Por que ando eu triste, sob a opressão do inimigo?
Sinto quebrarem-se-me os ossos, quando, em seus insultos, meus adversários me repetem todos os dias: Teu Deus, onde está ele?
Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo: ele é minha salvação e meu Deus.

Salmo de origem levítica: um harpista do templo, exilado entre os pagãos, recorda, com saudade, as solenidades santas e espera que Deus o chame a seu serviço. (Bíblia Sagrada Ave-Maria)
[imagem da web]

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