Meu Natal
de todo dia
me mostra
um mundo alheio
à
consciência de que Jesus
não fica
aguardando o dezembro
para
renascer bonitinho,
deitado
na manjedoura,
cercado
de animaizinhos.
(A
propósito, vale lembrar
que nessa
imagem, desde sempre internalizada,
os
animaizinhos não estão servidos em bandeja,
e, sim,
vivos.).
Meu Natal
de todo dia
me
instiga a ver o Cristo
em cada
face que encontro.
Meu Deus,
mas quão difícil tarefa!
Dentro de
mim a luta se trava,
pois quantas
vezes a visão se turva,
numa
reta, numa curva,
numa
esquina qualquer,
em rostos
anônimos,
corpos
rotos,
criança,
homem, mulher...
Meu Natal
de todo dia
quer ser
verdade, caminho,
vida
plena de alegria.
Sandra
Medina Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário