Santa Teresinha não se cansava de
exclamar:
“Tenho sede do Céu, dessa mansão
bem-aventurada, onde se amará Jesus sem restrições. Mas, para lá chegar é
preciso sofrer e chorar; pois bem! Quero sofrer tudo o que aprouver a meu Bem
Amado, quero deixar que Ele faça de sua bolinha o que Ele quiser”.
São Paulo lembrou aos filipenses:
“Nós somos cidadãos do Céu! É de lá que também esperamos o Salvador, o Senhor
Jesus Cristo. Ele transformará nosso corpo miserável, para que seja conforme o
seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de submeter a si toda a
criatura” (Fl 3, 20-21).
A esperança do Céu e da Sua
glória fazia o Apóstolo dizer:
“Os olhos não viram, nem ouvidos
ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), o que Deus tem preparado para
aqueles que o amam” (1 Cor 2,9).
E essa esperança lhe dava as
forças necessárias para vencer as tribulações: “Tenho para mim que os
sofrimentos da vida presente não têm proporção alguma com a glória futura que
nos deve ser manifestada” (Rom 8,18).
Este é o sentido das Cinzas.
Professor Felipe Aquino
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