É o 4º dia da Semana Santa, e é o dia em que se
encerra o período quaresmal. Em algumas igrejas, celebra-se ainda neste dia a
piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos, com Nossa Senhora das
Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebram o ofício das trevas, lembrando
que o mundo já estava em trevas quando da proximidade da morte de Jesus Cristo.
No evangelho deste dia, é-nos apresentada a traição
de Judas, descrevendo-nos como este foi ter com os chefes dos sacerdotes, a
quem se ofereceu para trair Jesus. Aceita assim, trinta moedas de prata como
recompensa da sua traição. (Mt 26,14-25).
Então um dos
Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e
perguntou-lhes: Que quereis dar-me e eu vo-lo entregarei. Ajustaram com ele
trinta moedas de prata. E desde aquele instante, procurava uma ocasião
favorável para entregar Jesus. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos
aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Onde queres que preparemos a ceia
pascal? Respondeu-lhes Jesus: Ide à cidade, à casa de um tal, e dizei-lhe: O
Mestre manda dizer-te: Meu tempo está próximo. É em tua casa que celebrarei a
Páscoa com meus discípulos. Os discípulos fizeram o que Jesus tinha ordenado e
prepararam a Páscoa. Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze
discípulos. Durante a ceia, disse: Em verdade vos digo: um de vós me há de
trair. Com profunda aflição, cada um começou a perguntar: Sou eu, Senhor? Respondeu
ele: Aquele que pôs comigo a mão no prato, esse me trairá. O Filho do Homem
vai, como dele está escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é
traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido! Judas, o
traidor, tomou a palavra e perguntou: Mestre, serei eu? Sim, disse Jesus.
(Mt 26,14-25)
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