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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Santo (Aurélio) Agostinho


[...] Para Agostinho a presença de Deus no homem é profunda e misteriosa, mas pode ser reconhecida e descoberta no próprio íntimo: “não saias mas volta para ti; no homem interior habita a verdade; e se achares que a tua natureza é alterável, transcende-te a ti mesmo. Mas recorda-te, quando te transcendes a ti mesmo, transcendes uma alma que raciocina” (De vera religione, 39,72).
Nas “Confissões” ele resume isso: “Criastes-nos para Vós, e o nosso coração está inquieto, enquanto não descansa em Vós” (I, 1,1). Para Agostinho “estar distante de Deus é estar distante de si mesmo”: sem Deus o homem está alienado de si próprio, e só pode reencontrar-se encontrando-se com Deus. Só em Deus encontra a sua verdadeira identidade.
“Deus estava dentro de mim mais que o meu íntimo e acima da minha parte mais alta […]. Tu estavas diante de mim; e eu, ao contrário, tinha-me afastado de mim mesmo, e não me reencontrava; e muito menos te encontrava a Ti” (Confissões V,2,2). [...]

(Prof. Felipe Aquino)

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