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Imagem da reflejosdeluz.net

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Confie seu próximo ao Pai através dessa bela oração de Santa Teresinha do Menino Jesus

 


No seu Evangelho, São João nos leva a descobrir a oração de Jesus pelos seus, também conhecida como “oração sacerdotal”. Descubra como Santa Teresinha do Menino Jesus a parafraseou para nos ajudar a rezar pelos nossos próximos.

Como o pai que reza por seus filhos, Jesus também reza por seus discípulos. Aqui está uma oração que nós podemos recitar para confiar aqueles que amamos ao Senhor.

O capítulo 17 do Evangelho segundo São João nos lembra um grande hino litúrgico. Jesus aí aparece em toda a sua dignidade de Filho, conversando intimamente com Deus, a quem ele chama de “Abba”, termo pouco utilizado no judaísmo. “Pai, é chegada a hora. Glorifica teu Filho, para que teu Filho glorifique a ti” (Jo 17,1). O Filho veio para fazer o mundo conhecer o Pai, e é por estes que o acolheram pela fé, que ele reza. Aqueles que creram se tornaram também filhos de Deus.

“Por eles é que eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. Neles sou glorificado” (Jo 17, 9-10).

Seguindo o exemplo de Santa Teresinha do Menino Jesus

Cada pessoa pode tomar para si essas palavras do Novo Testamento para rezar pelo seu esposo ou esposa, seus filhos e amigos, enfim, aqueles que o Senhor nos confia. Foi isso que fez Santa Teresinha, a mestra das noviças mesmo sem ter o título, irmã devota de duas missionárias com quem ela se correspondia. Dotada de certa audácia, ela parafraseou para elas essa oração sacerdotal de Jesus. Se sentindo missionária e sacerdote de coração, ela ora ao Pai utilizando as palavras de Jesus:

“Eu te glorifiquei na Terra; eu realizei o trabalho que o Senhor me confiou; eu fiz teu nome conhecido àqueles a quem me deste: eles eram teus e tu os destes a mim. Eles sabem que tudo o que o Senhor me deu vem de ti mesmo, porque eu lhes comuniquei as palavras que tu me comunicaste, eles as receberam e creram que foste tu quem as enviou.”

(Manuscrito C, 34 r).

(Jacques Gauthier)


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