Você que me
gerou e foi presença
por toda a minha infância e juventude
com sua fala terna, clara e densa,
com seu silêncio em paz que não se ilude,
você, ó minha mãe, me dê licença.
Preciso lhe dizer que reconheço
no seu olhar amigo, jamais rude,
que Deus deixou ali seu endereço!
Se o tomo como luz, esta atitude
também é gratidão, pois não tem preço.
Em cada gesto meu essa pertença,
ó mãe, em cada laço que aqui teço!
J. Thomaz
Filho – Piracaia/SP
por toda a minha infância e juventude
com sua fala terna, clara e densa,
com seu silêncio em paz que não se ilude,
você, ó minha mãe, me dê licença.
Preciso lhe dizer que reconheço
no seu olhar amigo, jamais rude,
que Deus deixou ali seu endereço!
Se o tomo como luz, esta atitude
também é gratidão, pois não tem preço.
Em cada gesto meu essa pertença,
ó mãe, em cada laço que aqui teço!
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