NINGUÉM VIVE SÓ
Ninguém vive só...
Ninguém vive só...
mesmo as estrelas do céu brilham juntas.
Mesmo as águas do oceano correm em conjunto.
Mesmo as lágrimas rolam duas a duas,
não raro acompanhadas de sorrisos...
Ninguém vive só...
Mesmo as folhas pequeninas dos arbustos dormem juntas.
E os pássaros cortam ares em revoadas.
Ninguém vive só.
Mesmo as pedras procuram o caminho,
porque o caminho não é deserto,
mas transitado pelos homens.
Mesmo as flores procuram o jardim,
porque os jardins são visitados.
Mesmo os perfumes procuram as flores,
porque a flor perfumada exerce maior atração...
Ninguém vive só...
E nessa grande harmonia de conjunto,
resta a constante busca de "outro",
neste irresistível poema de sociabilidade,
nós nos situamos também como gente.
Ninguém vive só...
Situar-se como gente é abandonar a idéia do EU, a atitude do egoísmo para aderir ao NÓS.
Eu, você, todos nós:
Abertos,
confiantes,
construtivos,
comunitários e sociais!
Roque Schneider, Parada para Pensar.
NINGUÉM VIVE SÓ
Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.
Roque Schneider, Parada para Pensar.
NINGUÉM VIVE SÓ
Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.
Nossos atos possuem linguagem positiva.
Nossas palavras atuam à distância.
Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.
Ações e reações caracterizam-nos a marcha.
É preciso saber, portanto, que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam. Nossa conduta é um livro aberto.
Quantos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções!
Quantas frases, aparentemente inexpressivas, arrojadas de nossa boca, estabelecem grandes acontecimentos!
Cada dia, emitimos sugestões para o bem ou para o mal...
Dirigentes arrastam dirigidos.
Servos inspiram administradores.
Qual é o caminho que a nossa atitude está indicando?
Um pouco de fermento leveda a massa toda.
Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.
Acautela-te, pois, com o alimento invisível que forneces às vidas que te rodeiam.
Desdobra-se-nos o destino em correntes de fluxo e refluxo. As forças que hoje exteriorizam e nossa atividade voltarão ao centro de nossa atividade amanhã.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Fonte Viva)
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