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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Ninguém vive só





NINGUÉM VIVE SÓ
Ninguém vive só...

mesmo as estrelas do céu brilham juntas.

Mesmo as águas do oceano correm em conjunto.

Mesmo as lágrimas rolam duas a duas,

não raro acompanhadas de sorrisos...

Ninguém vive só...

Mesmo as folhas pequeninas dos arbustos dormem juntas.

E os pássaros cortam ares em revoadas.

Ninguém vive só.

Mesmo as pedras procuram o caminho,

porque o caminho não é deserto,

mas transitado pelos homens.

Mesmo as flores procuram o jardim,

porque os jardins são visitados.

Mesmo os perfumes procuram as flores,

porque a flor perfumada exerce maior atração...

Ninguém vive só...

E nessa grande harmonia de conjunto,

resta a constante busca de "outro",

neste irresistível poema de sociabilidade,

nós nos situamos também como gente.

Ninguém vive só...

Situar-se como gente é abandonar a idéia do EU, a atitude do egoísmo para aderir ao NÓS.

Eu, você, todos nós:

Abertos,

confiantes,

construtivos,

comunitários e sociais!
Roque Schneider, Parada para Pensar.

NINGUÉM VIVE SÓ
Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.

Nossos atos possuem linguagem positiva.

Nossas palavras atuam à distância.

Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.

Ações e reações caracterizam-nos a marcha.

É preciso saber, portanto, que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam. Nossa conduta é um livro aberto.

Quantos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções!

Quantas frases, aparentemente inexpressivas, arrojadas de nossa boca, estabelecem grandes acontecimentos!

Cada dia, emitimos sugestões para o bem ou para o mal...

Dirigentes arrastam dirigidos.

Servos inspiram administradores.

Qual é o caminho que a nossa atitude está indicando?

Um pouco de fermento leveda a massa toda.

Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.

Acautela-te, pois, com o alimento invisível que forneces às vidas que te rodeiam.

Desdobra-se-nos o destino em correntes de fluxo e refluxo. As forças que hoje exteriorizam e nossa atividade voltarão ao centro de nossa atividade amanhã.


(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Fonte Viva)

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