“Já não vos chamo servos... mas vos chamo amigos” (Jo 15,15). Temos nossas atenções voltadas para o Coração do Redentor. Há um convite para permanecermos nele, caminharmos com Ele. No seu discurso de despedida Jesus designa os seus de amigos. Faz questão de frisar que nosso relacionamento com Ele tem matizes da amizade. A amizade é algo que tem sequência, que continua. Não é nada de episódico. Tem a ver com presença sem pressa, de lembrar juntos. Os amigos têm intensa vida de tarefas a serem realizadas, mas também procuram tempos de escuta. Não se satisfazem com versões públicas. Para não serem meros conhecidos é relevante a marcha de um ao lado do outro, sonhos realizados conjuntamente. "Eu vos chamo de amigos porque o que eu ouvi de meu Pai vos dei a conhecer".
(Frei Almir
Ribeiro Guimarães, OFM – Folhinha do Sagrado Coração de Jesus)
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